Alto Minho e a irmã Galiza -dia I

Começámos o nosso périplo em Vila Nova de Cerveira, onde estávamos aboletados, com passeio pedestre pelo belo centro histórico

onde vale a pena visitar a pousada que o arq. Soutinho agarrou à velha fortificação de beira-rio

Fomos a seguir logo ali, à irmã Galiza, admirar mais uma vez as joias arquitectónicas de Vigo

e perdermo-nos pelo antigo bairro da Concatedral, onde é possivel passear pela Idade Média

Depois foi a viagem de "circum-navegação" pela costa de Bayona, bela e aromatizada a iodo

até chegarmos a A Guarda - assim mesmo, em galego - com Portugal do outro lado do rio

a parecer-nos limpo, arrumado e um pouco estrangeiro do cimo do Monte de Santa Trega

Por fim, o prazer lúdico de nos imaginarmos celtas no séc.I a.C., na citania de Santa Trega

até nos aparecer um "celta" de óculos escuros, muito ciosamente a defender o seu território !

(mais informações sobre o Castro do Monte de Santa Trega em

www.trilhos.wordpress.com/2007/09/18/castro-de-santa-trega-galiza-espanha )

O périplo poderá continuar a ser reportado (estou apenas a ameaçar...)

Justa reivindicação

Dizia ela que queria começar a mostrar os monumentos que visitou, que tinha de publicar as flores antes que murchassem, até teve a desfaçatez de me pedir para que o post de hoje fosse a foto dos gatos que encontrou na viagem... isto admite-se?? Não! Hoje tenho de ser eu, aqui, a mostrar a minha enorme alegria por ver de novo toda a família reunida.

E deixo-vos a camélia

Porque uma amiga me pediu, e porque me apetece. Eu faço um intervalo e vou com o vento.


(que o EdA me perdoe)

Convalescença

Como vêem, emagreci bastante a semana passada, mas alguém me bichanou que ...

com festinhas de dona ( ou dono), com a minha retribuição em ronrons...

e com recato de gaveta à noite, vou recuperar num instante. Vão ver!

Do outro lado do portão/espelho

Tenho a certeza absoluta que as fadas, antigamente , se vestiam com flores de amendoeira.

Surpresa em Vila Franca de Xira

Por convite amigo, fomos visitar o Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira. Começando pelo edifício do arq.Soutinho, muito belo e integrado na zona histórica bem preservada e onde sobressai o magnífico mercado, até às duas exposições temporárias (uma, sobre Arquimedes da Silva Santos e a outra sobre a obra de José Dias Coelho) e à exposição permanente sobre o Neo-Realismo em Portugal, tudo nos pareceu de muito bom gosto e merecedor da visita de todos os que se interessam por estas coisas da cultura.

Foi uma tarde muito bem passada, a pedir uma re-passagem. Que faremos.

Porque é preciso lutar contra

Já passou o susto!

Finalmente, lá conseguiram diagnosticar-me uma pneumonia, sei lá eu bem como arranjei este "trinta e um"! Os donos estão aliviados porque já comecei a fazer tratamentos, e como neste momento me deixam fazer as vontades todas, vim partilhar a sopa com eles, porque um caldinho sempre ajuda na convalescença!

Obrigado a todos pelos cuidados, estou muito sensibilizado...

Indisposição

Desde ontem que não estou bem.Não sei o que tenho, mas não estou bem: não como, não bebo, enrosquei-me "práqui" na cadeira da secretária dela e não me mexo há um dia, apesar de ver, pelo canto do olho, que está um tempo óptimo de sol para andar no jardim. Mas não estou com coragem para me levantar. Ela já me pegou ao colo, já me apalpou, já me esticou as patas, já me tocou no nariz, já me pôs uma mantinha nas costas, já me trouxe água e comida, mas eu , nada. Só quero estar aqui, sossegado e quieto. Eu bem vejo nos olhos deles uma certa preocupação, mas já lhes disse para esperarem até amanhã, calmamente, e então decidimos o que fazer. Agora, por favor, deixem-me dormir, que é meia cura.

O salto

O gato

nunca é o gato

mas a ausência

domesticada

Vê-se bem

felinamente

que de abstrato

só tem o dono

seu fruto/furto

maduro ou podre

é o salto

(...)

(André Ricardo Aguiar)

3ª-feira de Carnaval

Hoje, porque é 3ª-feira de Carnaval, apeteceu-me recordar o outro Rio de Janeiro, aquele dos bairros onde ainda se respiram atmosferas do século passado, com eléctricos a descer as calçadas quase a pique, uma academia de literatura de cordel a funcionar num vão de garagem, e prédios senhoriais com gatos à janela e tudo.

Que seca, esta chuva!

Mas que tempo, hoje! Nem sei o que hei-de fazer. Não me apetece ficar em casa...

Vou experimentar aqui debaixo dos cedros, pode ser que apareça algum rato desprevenido...

Nah, não resultou! Fiquei todo molhado, ela ralhou que o chão cheio de lama, que isto, que aquilo, de modo que hoje vai ser um dia para esquecer.

Que seca, esta chuva!