Noite de insónia. Insónia branca, com lampejos escarlate. Sobram-me braços e pernas, não sei onde os hei-de arrumar. A cama é demasiado pequena e um enorme campo de batalha. O tempo escorre-me pelos pensamentos em turbilhão, com ele a minha vida. Exausta, levanto-me aos primeiros sinais da manhã. Lá fora, os sons da cidade a acordar.
A realidade. A continuação da vigília.
.Brandenburg Concerto nº4, Andante - J.S.Bach