É cidade simples e fácil, com uma teia de ruas paralelas e perpendiculares (irmanando nesse aspecto com Havana e Nova York, pois claro!); tem o mar como seu polo e cerne, tanto na arte xávega como no turismo, duas das principais actividades económicas; já foi cidade industrial importante, de que hoje apenas restam vestígios.
Orgulha-se ainda de possuir estruturas culturais invejáveis, e uma arquitectura do século passado digna de apreço - a mercearia da Rua 19, só ela (bom, juntemos-lhe também a feira das 2ªs...) justifica uma visita prolongada à cidade...
Tudo isto, envolvido pela ternura e generosidade dos amigos que nos abriram os braços e a sua terra, fez desta visita uma estadia inesquecível.
E ao mar, rico e perfumado, se volta sempre. Dizem que por causa dele a cidade tem o nome que tem: dois náufragos galegos, salvos de morte certa por se terem agarrado a um tronco de árvore, já na praia discutiam que árvore era aquela que lhes salvara a vida - es castaño, dizia um, enquanto o outro afirmava, convicto - es pino! Es pino!
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