Harmonia em tons de dourado

O gato, perfeito no seu abandono, descansa ao pôr do sol

Impatiens

Usando o seu nome popular, que seria de um lar sem ela? Uma tristeza...

Viagem na minha terra adoptada

Todos os Agostos, anos após ano e há quase 30, assisto ao cumprimento da tradição na aldeia: a Festa. Este ano houve banda, que nos deu a honra de passar cá em casa.

Feitios

No fundo, lá bem no fundo, o que eu sou é um grande tímido...

Apesar das evidências

Pode estar vento, estar fresco, estar um céu cinzentão ou até chover, mas agora sei de certeza que estou em Agosto, porque o meu bordão finalmente atirou para o ar o seu grito vermelho.

Re-descobertas

Continua a ser, de facto, uma das cidades maravilhosas que conheço, e que apetece sempre revisitar, redescobrir, reinventar pela mão dos escritores apaixonados por ela: Ruy de Castro e o "Carnaval no fogo", ou as suculentas histórias de Luiz Alfredo Garcia-Roza. Viajemos, então, mesmo sem saír de cá!

Preguiça

Às segundas-feiras de manhã dá cá uma preguiça...

De empréstimo

Com o nosso jardim em estado de pré-hibernação, seco e martirizado pelos ventos constantes deste verão inconstante, lá fui pedir de novo de empréstimo ao nosso amigo um pouco da perenidade e do verde do seu jardim encantado.

Resistência

Num Algarve quase totalmente descaracterizado, ainda se vão encontrando aqui e ali algumas "ilhas" de contacto entre homem e natureza, como os ninhos de cegonhas em pleno centro de Faro. Reconfortante.

Atracção irresistível

Mesmo nos momentos de descanso é impossível ficar indiferente ao vôo rasante das andorinhas que, provocantes, sobrevoam o relvado. É que um gato não é de pau...

Cá por coisas...

Claro, dona, claro que eu quero muito a tua carícia, mas primeiro tenho de ter a certeza que a tua mão não traz também uma daquelas pomadas pestilentas com que às vezes me besuntas uma borbulha na orelha ou um canto de olho! Se a tua mão só cheirar a ti, então que venham todas as festinhas que te (e me) apetecer!

Descanso

Após a dura luta quotidiana pela sobrevivência, atrás das presas, o lince Mounty descansa ao fim da tarde, na savana, num canto do jardim...

Maturidade

Está a fazer 7 anos que este animal entrou na nossa vida. Para comemorar o feliz evento (e para gáudio das fãs), vamos publicar nos próximos posts apenas fotos do Mounty, que ultimamente se tem mostrado muito paciente como modelo fotográfico. Deve ser a maturidade a aproximar-se...

Jardim interior,outro

Agora que o calor fez recuar para dias mais frescos quase todas as flores exteriores, sabe bem olhar para o cantinho das violetas africanas e ver como elas ficam felizes com o sol filtrado pela vidraça

O fascínio das ilhas brumosas

Não é o Fujihama, mas também é vulcânico. Fica mais perto, mas não é de fácil acesso. É, também, uma paisagem de cortar a respiração

(e desta vez a adivinha não tem prémio...)

Precária domesticidade

Vem cá, meu gato, aqui no meu regaço

guarda essa garras devagar

e nos teus olhos de ágata e aço

deixa-me aos poucos mergulhar

(trad.de excerto de poema de C.Baudelaire)

Jardins interiores

Não, não me referia a afectos, sentimentos ou emoções, que podem ser os nossos "jardins interiores", estava mesmo a falar daqueles pequenos jardins dentro de casa, que dão luz e cor a um recanto menos belo de uma sala. Este foi oferecido por um amigo- e às vezes basta uma única flor para se fazer um jardim.

Adivinha com prémio

Não posso oferecer uma viagem ao local, mas posso oferecer o livro do escritor italiano que se enamorou desta paisagem nossa, e à volta dela escreveu um delicioso romance, SE descobrirem de que local se trata...

Está demais!

Este calor está insuportável, os homens andam a dar cabo do tempo e os gatos que se aguentem! Dantes ainda havia o fresquinho da manhã e da noite, agora não há fuga possível, nem sequer ir até à piscina, que isso não é coisa de gato! Assim, por aqui me fico o dia inteiro, sem dar acordo de mim, à espera que chova!

Manifestações misteriosas

No nosso jardim, para além do mistério das nuvens de pirilampos nas noites quentes, há o mistério da concentração das andorinhas, ao fim das tardes por esta altura do ano, preparando o seu regresso a paragens africanas. Que belo. E que pena o homem ter desprezado e quase esquecido o reino das coisas simples e instintivas.