A memória é sempre consciência de perda
(recordo o que já não tenho e o que já não é);
consciência, portanto, de consumpção do tempo que corresponde à minha vida e,
por isso mesmo,
consciência de ir em direcção à morte.
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(António Gamoneda, in posfácio de Oração Fria, Assírio & Alvim, trad. João Moita)
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(Foto de PG.)
.Trincheras/Decadence, Alberto Iglesias, London Session Orchestra