As sementes, trazidas da Holanda por mão jardineira,
foram deitadas à terra com pouca convicção.
Afinal germinaram, vieram à procura de luz,
transformaram-se em pequenas trepadeiras.
Foram crescendo, enredaram-se na parede,
aconchegaram-se ao espaço.
Resistiram às geadas do inverno,
mantiveram-se vestidas de folhas verdes,
chegaram adultas à primavera deste ano.
E deram flores!
E das flores surgiram os primeiros frutos,
que hão-de amadurecer em breve.
Este ano vamos descobrir a que sabem
os maracujás luso-holandeses!
.
7 comentários:
Isso é que foi resistência!! :))
Acautela-te que são trepadeiras invasoras.
Que lindo, MJ!
Gosto muito desta planta... as flores são admiráveis!
Será que o genes já se tinham adaptado aos rigores
da atmosfera neerlandesa?
Desejo muito que se mantenha resiliente e vitoriosa.
Coltrane, sempre ótima companhia...
Dias muito agradáveis.
~~~ Beijinho ~~~
Lindo!
Tenho um semelhante desse teu maracujá. Comprei-o cá, mas bem vistas as coisas deve ter vindo lá do norte, das terras baixas. O meu tem um verde mais intenso. Bebem toda a água que lhes deres e ainda mais alguma. As frágeis gavinhas tornar-se-ão lianas grossas e depois troncos. O meu deu frutos idênticos ao da foto que ruboresceram e carminaram, porém sêcos e sem polpa. Parece que necessitam de plantas macho na proporção de 1 para 5 para que os frutos sejam carnudos. Mas sei pouco de maracujás; a sua flor é para mim um ser alienígena. Oxalá os teus sejam suculentos.
Adoro a pura alegria desta musiquinha, lembro-me sempre do filme e da Julie. A interpretação do Coltrane torna tudo grandioso e inquietante como se nos escassos momentos da sua improvisação tivéssemos crescido de crianças a adultos maduros.
O alívio de se saber que não se vive abaixo do nível da água do mar... faz milagres!
Olha isso! Plantei alguns meio exóticos e vou acompanhando, depois te conto e mostro. Aqui a mamangava/mamangaba poliniza as flores e aí?
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