domingo, 29 de dezembro de 2019

Depois da tempestade




O sol, sardónico, veio a correr espreitar o que a tempestade de 
dia 18, violenta e inclemente, fez às suas irmãs árvores que,
 derrotadas, choram ao rés do chão.
Com elas choramos nós também.
 
 
 

Eine kleine Nachtmusik, Serenade, Mozart

 
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10 comentários:

Tal um cedro disse...

Serenata para um quintal-jardim em recuperação. O começo é triste, triste (com a tristeza dos pequenos desastres, que nem consolo merecem quando em simultâneo com desastre maior), que vai animando pouco a pouco, com o corte, a remoção, os vizinhos a ajudarem, até chegar - quando for - â alegria final de um pequeno jardim limpo e renovado.
Já passou. Ficam as fotos a lembrar mais uma vivência a dois!

Isabel disse...

É muito triste ver assim tudo destruído...
Beijinhos e que tudo se recupere o mais rápido possível!

Um feliz 2020:))

Anónimo disse...

Que pena. Mas é um pequeno desastre, como diz o "como um cedro", e certamente estudam-se já substituições para esses lugares afectuosos.
Fica a lembrança e a esperança, forte, que aí mora!
Bjs
B

Rosa dos Ventos disse...

Que tristeza, minha Amiga!
Esse teu espaço está totalmente alterado!

Abraço

Duarte disse...

... o desastre é de consideração.
Bom, parece que já funciona tudo, pois conseguimos falar, ainda que com alguma dificuldade. Estás longe!!!
Abraços de vida

Luis Filipe Gomes disse...

Eu em 2017 perdi no fogo todas as árvores que tinha plantado e cuidado durante anos. Este Inverno planeei voltar a replantar. Dói-me a falta delas e a falta das aves que nelas se abrigavam. Posso entender um pouco o teu desgosto.

Teresa Durães disse...

Raízes e trocos que vergaram, outras nascerão, é essa a esperança que temos de ter. Bom Ano!

Rui Fernandes disse...

Há anos aconteceu-me o mesmo: perdi uma data de cedros e rachou-se um carvalho. Os cedros foram à vida e o carvalho está majestoso. Entre os cedros havia ciprestes, esguios, esquálidos. Dançaram, torceram, lamberam o chão, eriçaram as crinas ao vento e lá estão. Este ano foi só a estufa que abateu um terço. Para lá está, atada com arames. E eu e tu e todos nós cá estamos e uma serenata faz todo o sentido num universo cego, surdo e mudo.

M. disse...

Como uma onda cansada. Muito belas estas três fotografias.

Maria disse...

Foi assim um pouco por todo o lado. Mas é triste, sim.