Para mim o tamanho dos copos indicia a qualidade da bebida. Os maiores proporcionam bebidas lentas de absorção demorada que arrastam o estar e o ser por horas de convívio. Os pequeninos que antes eram apreciados pelas classes trabalhadoras que desenvolviam sobretudo esforço físico eram portadores de cura rápida para o frio, para a intempérie e para a melhor desenvoltura de tarefa penosa que houvesse em diante. Não pressupunham conversa destinavam-se à resolução eficiente do que houvesse para executar. As gerações mais jovens preferem-nos e talvez eu compreenda porquê. Os copos médios de capacidade variável que não excedia o decilitro e que por vezes se apelidavam pela capacidade com nomes familiares como copo de dois, copo de três, taça, tacinha... eram mais destinados a recuperação e restauração do vigor. Neles se serviam bebidas com nomes singulares como branco-velho, abafadinho, Eduardinho, jeropiga, ginjinha, moscatel, "martine"... Pratiquei muitos destes alguns deles na marcha de regresso a casa após o turno da meia-noite às oito.
3 comentários:
Valha-nos isso!
Abraço
Com todas essas cores a conversa esteve bem animada...
Beijinhos
Para mim o tamanho dos copos indicia a qualidade da bebida. Os maiores proporcionam bebidas lentas de absorção demorada que arrastam o estar e o ser por horas de convívio. Os pequeninos que antes eram apreciados pelas classes trabalhadoras que desenvolviam sobretudo esforço físico eram portadores de cura rápida para o frio, para a intempérie e para a melhor desenvoltura de tarefa penosa que houvesse em diante. Não pressupunham conversa destinavam-se à resolução eficiente do que houvesse para executar. As gerações mais jovens preferem-nos e talvez eu compreenda porquê.
Os copos médios de capacidade variável que não excedia o decilitro e que por vezes se apelidavam pela capacidade com nomes familiares como copo de dois, copo de três, taça, tacinha... eram mais destinados a recuperação e restauração do vigor. Neles se serviam bebidas com nomes singulares como branco-velho, abafadinho, Eduardinho, jeropiga, ginjinha, moscatel, "martine"... Pratiquei muitos destes alguns deles na marcha de regresso a casa após o turno da meia-noite às oito.
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