O quintal, nesta altura do Outono, parece uma paleta de cores: a relva
verde, os diospireiros ainda com frutos a amadurecerem mas já com as
folhas a secarem, a mudarem de cor e a caírem na relva, enfeitando-a,
e a grande e velha nespereira coberta de flores, que darão nêsperas doces
e sumarentas dentro de dois meses!
6 comentários:
Uau! Como fiquei contente de te encontrar aqui com estas belas cores do outono espalhadas na fotografia e nas palavras!
Eu também fiquei contente!
Beijinhos e bom fim-de-semana:))
Sempre belo, o teu jardim exterior! Sê bem vinda. Bj
B.
Que linda representação do nosso Outono português! Os dias começam a ser frescos. Que bem que sabe.
Em criança gostava muito do Outono. Ele significava o perfume de livros e cadernos novos, o aroma das madeiras dos lápis afiados, a euforia no reencontro de companheiros de aula. O Outono era a correria pela relva atapetada de folhas de plátano, e a alegria do mergulho naquela almofada de amarelos e ocres ruivos. Hoje assim não é. O outono é a perda da luz e mesmo no calor do Samain, o São Martinho, a alegria das fogueiras boas, e da barriga farta de castanhas e água-pé, esmorece na lembrança dos que nos faltam. Dos que nos falecem. Presentemente apercebo-me que no Outono luto contra a depressão. Corro a desenhar sem saber o que desenhar apenas riscando e arriscando no mergulho esperando poder vir à tona.
Ainda não se nota muito, mas já deixa ver esses tons que tanto me fascinam do Outono. Bonita foto dum lindo jardim, do qual gostei.
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