O olhar da ave tem uma perspectiva do mundo e talvez da vida a partir de um ponto que lhe permite ver a vastidão das coisas e a sua relatividade. Para além disso, podem sempre bater asas e voar... para longe! Tenho alguma inveja confesso!
São os esforços dos homens que rasgam horizontes, responderiam as pedras trabalhadas pelas mãos. E o diálogo continuaria porque a ave ripostaria "e o meu canto?" e a pedra ressoaria "e Shostakovitch?", e
Os esforços do homem terminam? Essa não é uma boa notícia, mesmo pensando naquilo que possibilita à ave ter horizontes. Que os esforços do homem continuem, visando novos horizontes, sem obliterar horizontes alheios. Um abraço e um bom fim-de-semana :)
Bela imagem fotográfica, oportuno aforismo e uma música espantosa!
E as nossas bandas filarmónicas que andam por aí, agora mais do que nunca, em tempo de festas tradicionais religiosas, algumas que até tocam esta música, a maioria, porém, atêm-se à música de cariz mais popularucho.
Gosto da passarada, mas quero vê-los em liberdade, sentir e pressentir os seus cantares, que felicidade!!! Até das gaivotas, mas no seu habitat! não as quero cidadãs, tem que cheirar a mar e a sardinhas... recém chegadas à praia.
Valência está em festa, "La Feria de Julio", no dia 25 é a "Batalla de flores"... pode ser um ponto de vista da ave...
Se puder venha refrescar-se com as minhas imagens do rio Sado, nos Momentos Perfeitos. Veja o hospital onde estive internada, em plena serra da Arrábida.
Mas as aves não têm consciência da imensidão de que são donas nem da liberdade que possuem, pelo que os seus horizontes são, afinal, mais pequenos que os horizontes do mais limitado dos Homens.
Venho do Guizo e o Gato e vi primeiro, que gosta de gatos, partilho do mesmo gosto, o meu gato vai gostar de saber. Segundo, adorei a fotografia porque apesar do gato ser o meu animal por excelência, os pássaros têm a vantagem de voar. Tropecei na sua afirmação que me encantou. Julgo que o pássaro é mais livre do que o homem, pois,"começa o seu horizonte onde os esforços do homem acabam", mesmo num pássaro de metal o homem não pode voar tão livremente. Terceiro, o seu nome, li há alguns anos o Quarteto que me deliciou. Parabéns pelo seu espaço.
31 comentários:
é Justine ... e qunto mais pequeno o país mais estreitos os horizontes ...
O olhar da ave tem uma perspectiva do mundo e talvez da vida a partir de um ponto que lhe permite ver a vastidão das coisas e a sua relatividade.
Para além disso, podem sempre bater asas e voar... para longe!
Tenho alguma inveja confesso!
E essa é uma boa forma de encontrar um horizonte...
São os esforços dos homens que rasgam horizontes, responderiam as pedras trabalhadas pelas mãos.
E o diálogo continuaria porque a ave ripostaria "e o meu canto?" e a pedra ressoaria "e Shostakovitch?", e
o olhar da ave supera o do homem...
questão de voos mais altos...
:))
beijinho
Às vezes não me importava de ser ave. Há sempre um caminho a fazer...
Beijo.
Cada um terá os seus... mas que enorme sorte a da ave!
O homem tem os horizontes do seu engenho...
... a ave, tem tudo de cima e à distância...
Um grande abraço, Justine
*
nos horizontes utópicos,
o meu está aquém da ilusão !
,
conchinhas, deixo,
,
*
O meu aproxima-se...o horizonte.
beijos Justine
Os esforços do homem terminam? Essa não é uma boa notícia, mesmo pensando naquilo que possibilita à ave ter horizontes.
Que os esforços do homem continuem, visando novos horizontes, sem obliterar horizontes alheios.
Um abraço e um bom fim-de-semana :)
Esta ave voa para a liberdade, descobriu, "O Caminho das Aves"
Mais uma bela foto,
BJS,
GR
Bela imagem fotográfica, oportuno aforismo e uma música espantosa!
E as nossas bandas filarmónicas que andam por aí, agora mais do que nunca, em tempo de festas tradicionais religiosas, algumas que até tocam esta música, a maioria, porém, atêm-se à música de cariz mais popularucho.
Abraço
António
Gosto da passarada,
mas quero vê-los em liberdade,
sentir e pressentir os seus cantares,
que felicidade!!!
Até das gaivotas,
mas no seu habitat!
não as quero cidadãs,
tem que cheirar a mar
e a sardinhas...
recém chegadas à praia.
Valência está em festa, "La Feria de Julio", no dia 25 é a "Batalla de flores"... pode ser um ponto de vista da ave...
Um grande abraço e um bom verão
Quem não deseja voar com uma ave destas?...
Um beijo.
Então ela vê muito longe porque o que interessa mesmo é o grande esforço de tanto homem...
Abraço
Grande, grande texto!
A fotografia, sei lá porquê, lembrou-me Tomar... e foi bom!, e o que eu gosto desta "cantiga" do Shostakovich, então...
Beijo.
adorei a foto, e o texto lindos
Beijos
paula
adorei a foto, e o texto lindos
Beijos
paula
Bela imagem a ilustrar tão verdadeiro pensamento.
Obrigada pela partilha.
Se puder venha refrescar-se com as minhas imagens do rio Sado, nos Momentos Perfeitos.
Veja o hospital onde estive internada, em plena serra da Arrábida.
Um abraço.
Terminam os esforços materiais, mas não os horizontes humanos. Esses, tendem para o infinito.
Um abraço!
se podesse escolher um animal para ser, seria uma girafa
nunca desejei voar, mas sonhar e ver mais além, sim!!
bj.
Brilhante, Justine. Como admiro quem assim sintetiza tanta coisa importante.
E a música, menina...
Valeu mesmo.
(como vale sempre)
Beijinhos
:)))
Embora não goste de pássaros (é a minha fobia), invejo a sua capacidade de desfrutar horizontes...
Música (como sempre) adequada.
Justine, os esforços do Homem não terminam nunca, ou não seríamos quem somos!
Abraço amigo
E eu a pensar que tinha asas
Uma vez mais tenho que reunir
com as aves
Bj
Mas as aves não têm consciência da imensidão de que são donas nem da liberdade que possuem, pelo que os seus horizontes são, afinal, mais pequenos que os horizontes do mais limitado dos Homens.
Que os nossos horizontes sejam todos verticais.
Por muitos anos!
Bj
"Adeus. Eu vou com as aves." - disse o poeta. Mas é melhor não largar as mãos dos homens.
Post muito, muito belo.
Adoro aves. Neste momento conturbado que o nosso país atravessa se tivesse asas voava para bem longe com todos os meus passarinhos. Mas voltava...
Bela foto e belo pensamento.
Venho do Guizo e o Gato e vi primeiro, que gosta de gatos, partilho do mesmo gosto, o meu gato vai gostar de saber.
Segundo, adorei a fotografia porque apesar do gato ser o meu animal por excelência, os pássaros têm a vantagem de voar.
Tropecei na sua afirmação que me encantou. Julgo que o pássaro é mais livre do que o homem, pois,"começa o seu horizonte onde os esforços do homem acabam", mesmo num pássaro de metal o homem não pode voar tão livremente.
Terceiro, o seu nome, li há alguns anos o Quarteto que me deliciou.
Parabéns pelo seu espaço.
Enviar um comentário