São formas perfeitas no sentido que a adequação à função chegou ao zénite: fazer mais barato e o mais duradouro possível ; fazer da forma mais adequada à função e a mão de quem vai executar a função; fazer o objecto da forma mais simples que se conseguir para o caso de ele ter de ser reparado por alguém menos hábil; sempre que possível fazer com que o objecto seja belo e não necessite de porta ou cortina que o esconda, mas quando tal aconteça seja a sua aparição uma revelação.
Nessa nora como em todas há alcatruzes que estão por baixo,julgando os que estão por cima que assim permanecerão eterternamente, mas se alguém fizer rodar a nora depressa os que estão por cima irão ficar por baixo...
Recordar é viver, sem apelativos. Voltar a ver estes utensílios, tão habituais na casa dos meus avós em Pedras Rubras, fizeram-me bem, no reencontro com um passado feliz. Obrigado. Um grande abraço, querida amiga
Agitaste os meus tempos de menina e voltei a ouvir o chiar da nora com a mula a andar à volta e o cheiro a almeice (requeijão esfrangalhado)que ainda hoje adoro e os meus laços de fita e as brincadeiras com os primos e...e.... Boa semana, Justine.
se calhar qualquer dia temos de ir ao poço tirar agua, assim ...se ainda a houver ... não foi há tantos anos que ainda se usavam e os burros andavam a distribuir água em bilhas no Baleal (ou será q me esqueço dos anos q tenho ???)
São objectos eternos,pré sociedade de consumo,quando os objectos não eram efémeros e as pessoas ainda não eram constantemente instigadas a correr atrás da última novidade. Estou de regresso Beijinho
E que melhor recuperação que a dos nossos olhos imemoriais? Diz Rosa e com razão: o que ficará "nosso" do plástico, do efémero? As letras, o papel, as memórias... tal qual esses objectos do quotidiano, recuperados com "amor". Bjinho da bettips
20 comentários:
Será que os objectos que hoje consideramos indispensáveis ao nosso quotidiano irão receber daqui por muitos anos uma evocação tão emocionada?!
Abraço
São formas perfeitas no sentido que a adequação à função chegou ao zénite: fazer mais barato e o mais duradouro possível ; fazer da forma mais adequada à função e a mão de quem vai executar a função; fazer o objecto da forma mais simples que se conseguir para o caso de ele ter de ser reparado por alguém menos hábil; sempre que possível fazer com que o objecto seja belo e não necessite de porta ou cortina que o esconda, mas quando tal aconteça seja a sua aparição uma revelação.
Tu, ainda os tens à vista, eu, só de memória. E, mesmo assim é preciso reavivá-la ou tropeçar nos ditos objetos. Que ainda por aí os há.
Beijoquinhas :))
Ainda bem que há quem os conserve!
Beijinho
Têm o uso de criar beleza a partir de quem tem a arte de os apreciar.
Um beijo.
A nora,ou,como dizem mais a Norte,a noria,é cheia de simbolismo.
É o país,conduzido por uma cambada de pulhas,a andar à nora.
Os utensílios do queijo ainda vão tendo utilidade por estas bandas.
Um abraço,
mário
No fundo, são também identidade. A tua, assim vista, está belissimamente conservada :)
Um beijo e boa semana.
Que maravilha!
Fiquei quase "à nora" com as minhas memórias.
:)
Nessa nora como em todas há alcatruzes que estão por baixo,julgando os que estão por cima que assim permanecerão eterternamente, mas se alguém fizer rodar a nora depressa os que estão por cima irão ficar por baixo...
Não deixar parar a nora pode ser tarefa nossa.
Recordar é viver, sem apelativos. Voltar a ver estes utensílios, tão habituais na casa dos meus avós em Pedras Rubras, fizeram-me bem, no reencontro com um passado feliz. Obrigado.
Um grande abraço, querida amiga
Agitaste os meus tempos de menina e voltei a ouvir o chiar da nora com a mula a andar à volta e o cheiro a almeice (requeijão esfrangalhado)que ainda hoje adoro e os meus laços de fita e as brincadeiras com os primos e...e....
Boa semana, Justine.
E que bem ficam, nos sítios certos...
Excelentes memórias vivas
se calhar qualquer dia temos de ir ao poço tirar agua, assim ...se ainda a houver ...
não foi há tantos anos que ainda se usavam e os burros andavam a distribuir água em bilhas no Baleal (ou será q me esqueço dos anos q tenho ???)
Sabe bem o acordar de nostalgias. Objectos com história na histórias das nossas vidas.
Um beijo
São objectos eternos,pré sociedade de consumo,quando os objectos não eram efémeros e as pessoas ainda não eram constantemente instigadas a correr atrás da última novidade.
Estou de regresso
Beijinho
E que melhor recuperação que a dos nossos olhos imemoriais? Diz Rosa e com razão: o que ficará "nosso" do plástico, do efémero? As letras, o papel, as memórias... tal qual esses objectos do quotidiano, recuperados com "amor".
Bjinho da bettips
Que bela coleção. Cuide bem da bomba d'água que depois de dezembro poderá ser útil. )))
Abração
belas peças, justine!
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