quarta-feira, 22 de maio de 2013

Encontro com Berlim



 



Berlim é uma cidade exigente. Nela convivem mitos e realidade, história e actualidade, horror e heroísmo, ruínas e reconstrução, conformismo e rebeldia, indiferença e criatividade.
E os símbolos. Os símbolos e as verdades.
Todos estes espelhos coexistem em labirinto, cuja saída correcta precisamos encontrar,
isto se quisermos compreender a cidade.






Berlim é uma cidade exigente, repito.
Não podemos visitá-la como meros turistas, 
contentando-nos com as paisagens exteriores.
 É preciso visitá-la como viajantes atentos,
 e procurar as suas paisagens interiores -
com tempo, com espírito aberto!
 Só assim é possível conhecer a cidade. E amá-la.
.
Romance von Eine Kleine Nachtmusik, Mozart, Berliner Philharmoniker (Karajan)


19 comentários:

São disse...

Estive em Aachen e Colónia.

Nunca visitei Berlim, e -desculpa-me - não simpatizo nada com a Alemanha.

Mas acho as fotos bonitas e concordo contigo: nenhuma cidade se pode vistar só com intuito turístico.

Beijinhos

Licínia Quitério disse...

É um nó da História que ali se nos oferece, não para desatar, mas para tentar perceber. Merece uma atenção muito especial. É um compêndio vivo da história de muitos desvarios da humanidade. De ver, ora com um nó na garganta ora com um sorriso.

lino disse...

Enquanto a Alemanha continuar a querer mandar na Europa Berlim não será uma prioridade para mim!
Beijinho

Benó disse...

Não conheço Berlim. Diga-se, na verdade, também não está nas minhas prioridades mas agradeço as fotos postadas que me deu numa ideia sobre a cidade. E tu descreves sempre, duma maneira muito esoecial, os lugares que visitas.

GR disse...

Tenho grande antipatia pela língua e o país, mas as fotos são lindíssimas.

BJS,

GR

Anónimo disse...

Estive em Berlim há dois anos em trabalho e desde então tenho pensado ir lá de férias mas, embora goste bastante da Alemanha, por estes tempos não quero lá por os pés.

Graciete Rietsch disse...

Gostei bastante desta análise da cidade de Berlim onde coexistem o ódio e a heroicidade. Não sei se gostaria de lá ir. A imagem dos campos de concentração ainda permanece, aterradora.
E o espírito dominador dos alemães , que é espelhado na Srª Merkel, também me incomoda.
Mas as fotografias, muito boas,mostram que a cidade é digna de ser visitada não só pela grandiosidade mas também pelo que de horrível ela reflete.
A música,como sempre, a condizer.

Um beijo.

Luis Filipe Gomes disse...

Não pude evitar aquela sensação de insegurança que se sente quando se passa de terra firme para a embarcação que sobe e desce nas ondas.
Também nunca perdi a impressão de que estava em território hostil, em terreno inimigo. A percepção contudo desmentia todos estes sinais elementares do Bolbo Raquidiano.

Rosa dos Ventos disse...

Bela reportagem!
Fica-se com vontade de lá ir...mas as viagens estão, por agora, adiadas!

Abraço

Mel de Carvalho disse...

... tenho um filho a residir em Berlim: é estudante de circo, artista de rua. um dos muitos para quem Portugal não parece ter lugar, nem futuro.
passo lá, portanto, algumas temporadas. e sim, amiga, Berlim é uma cidade que nos exige disponibilidade e abertura. zonas como a Karl Marx, por exemplo, têm um rácios de estrangeiros, turcos, ao caso, inimagináveis. outras zonas, como a Alexanderplatz, respiram temporalidades, matizes político e sócio-culturais. depois, a ilha dos museus, incontornável, exige dias para se poder ter a dimensão do seu acervo...
e que dizer da West Berlin Gallery, de que nos traz, uma foto? apenas que fui às lágrimas... pelo simbolismo, pelas mensagens, pela memória viva de um passado tão doloroso e (sempre) recente ...


Berlim, sem dúvida, uma cidade a visitar.

beijinho, minha amiga. obrigada
Mel

jorge esteves disse...

Aqui, confesso-me um tanto preconceituoso. Mas gostei das tuas fotografias e do 'modo' que as colheste. Isto porque, se lá fosse e levasse as tuas palavras no saco, talvez pudesse ver coisas importantes, sérias e interessantes.
Obrigado por isso.
abraço.

jrd disse...

Uma grande e lindíssima cidade que nada tem a ver com outras Alemanhas.

Zé-Viajante disse...

Abraços!

Clarice disse...

É disso que é feito um povo.Para ver é preciso conhecer a história do que pisamos e olhamos, não é?
Belas fotos.
Grande abraço.

Duarte disse...

Excelente reportagem, com bom gosto na divulgação.
Num "Paseo por la Historia", Rafael Company falou-nos durante varias sessões deste Berlim eterno. Com vistas a uma visita a curto prazo, que por fim não vai poder ser... uma pena... sim, pois tenho vontade de lá ir! De momento contento-me com o que aqui me contas, e com o que ele aportou.
Um abraço bem grande

em partilha disse...

Berlim é uma cidade exigente. Repete-se.
Poder-se-á amá-la?, se também exigentes formos com ela e se se quiser, dela e nela, procurar a(s) verdade(s) da História que as histórias mostradas e contadas nos nega(m) e desvirtua(m).
Este "post" é, talvez, um sinal muito sentido e sério de uma certa perplexidade. Por falta de tempo?
Também...
Mas é uma excelente ajuda.

greentea disse...

estranhas imagens , Justine.
Uma amiga minha viveu alguns anos em Berlim. Não gostava, sobretudo das pessoas . Nunca lá estive, apenas em Munique e Dusseldorf e quase de passagem há alguns anos. Mas ali ao lado, adorei a Austria ...

Lilá(s) disse...

Berlim ainda não está nos meus programas de férias, já estive três vezes na Alemanha mas apenas em cidades de fronteira...talvez um dia.
Bjs

João Roque disse...

Eu não gosto muito dos alemães, e isto não vem só de agora...
Mas das várias vezes que visitei a Alemanha, gostei do que vi: Colónia, Munster, Berlim e principalmente Dresden, são muito bonitas cidades.
Berlim, é hoje em dia, uma das mais fascinantes cidades europeias e que tem sofrido nos últimos anos uma profunda modificação urbanístia na aniga área onde se situava o muro.
É preciso, como dizes, tempo e disponibilidade mental para "entender" a cidade.