quinta-feira, 24 de abril de 2014

ABRIL


 
Esta é a madrugada que eu esperava
o dia inicial inteiro e limpo
onde emergimos da noite e do silêncio
e livres habitamos a substância do tempo.
 
(Sophia de Mello Breyner Andresen, in O nome das Coisas) 
 
.
Verdes Anos, Carlos Paredes
 
 


12 comentários:

Luis Filipe Gomes disse...

A madrugada chegou e raiou o Sol na manhã clara, passou o meio-dia e o céu turvou-se na calma tarde... Agora que anoitece quem poderá atear a fogueira que nos guarde da noite escura?

Rosa dos Ventos disse...

Um dos mais belos poemas da nossa revolução em flor!
Vou colocá-la amanhã! :)

Abraço

O Puma disse...

Em MAIO

recriar os cravos

jrd disse...

O teu Abril é o meu, o nosso. Sempre!
Abraço

anamar disse...

Outras madrugadas nos esperam... , mas fiquemo-nos por esta.

Beijo grande :)

lino disse...

Temos de reavivar a madrugada!
Beijinho

Graciete Rietsch disse...

Magnífica imagem que, juntamente com a guitarra de Carlos Paredes, tanto nos diz sobre o 25 de ABRIL de 1974.

Um beijo grande.

Lilá(s) disse...

Outra madrugada assim, precisa-se urgentemente...
Bjs

João Roque disse...

Escolheste o mais belo poema que festejou Abril...

Duarte disse...

Esperado, demorado, mas por fim chegou, mas não amadureceu... que pena!
Que não decaia o espirito daquele Abril...
Abraços de vida, querida amiga

a mão que somos disse...

Um punho fechado que é uma mão aberta ao futuro porque segura, firme, um cravo. De Abril.

Aos anos sempre verdes.

GR disse...

Belíssimo CRAVO, para um Abril tão desejado.

GD BJ,

GR