Um dia destes, ao amanhecer, querendo sacudir de dentro de si os
fantasmas da noite, ela vagueou pelo jardim procurando mudanças, ouvindo as
aves a saudar o dia, respirando fundo. E mais uma vez se deixou maravilhar pela
beleza e perfeição de uma vulgar obra que a natureza oferece aos olhos de quem
quer ver: admirou a teia perlada de pingos de chuva, levantou a cabeça com
determinação e encarou com coragem renovada o dia que começava!
.
These foolish things, Charles Mingus
8 comentários:
Belíssimo tricot...
Lindo colar de pérolas. A natureza oferece-nos maravilhas que só quem tem sensibilidade as sabe ver. Parabéns Justine por seres quem és.
O mundo vulgar é uma dádiva.
Focar belezas da natureza simples, mas admiráveis,
é hábito de pessoas com sentido estético
e sensibilidade singulares...
Uma semana muito agradável, MJ.
~~~ Beijo ~~~
Que belo! Quase tudo... Só tenho reservas quanto ao título. Tudo o resto merecia mais que "um dia de cada vez"... Talvez "em cada dia uma vida", talvez "uma vida em cada dia". Sei lá... Que todos os dias sejam de vida!
Gostei do poema em prosa. Maravilhoso. Abraço fraterno. Laerte.
Os olhos de minha memória me levaram à minha casa da infância e revi uma enorme teia com orvalho. Sempre fico pasma com elas.
Um tecer com arte que sempre me atraiu.
Momento para bem fotografar, como o fizeste.
Beijinhos, amiga.
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