Sonhar
Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão
Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão
( Chico Buarque, letra e música)
(título do post: poema de Sebastião da Gama)
(título do post: poema de Sebastião da Gama)
7 comentários:
Prémio Camões!
https://www.youtube.com/results?search_query=sei+que+estas+em+festa+pa
Nunca esquecerei!
Parabéns ao Chico Buarque!!!!
Estou de acordo e partilho inteiramente.
(acrescento que o poema do Chico é uma excelente versão de LA QUete do Jacques Brel)
Bem mereceu o prémio!
Abraço
Vozes ao alto
porque não basta ter razão
Uma paulada naquela corja que elegeu o "barão".
Chico tem a coerência que tanto admiro, ainda por cima com a poesia na boca e olhos!
(o gato sorria que eu lhe tinha dado comidinha do meu prato, repara-se no ar satisfeito...)
Bj
Escadas que desafiam a gravidade, parece coisa de chineses...
A questão é seguir e não dar-se nunca por vencido. A luta, por vezes. é dura, mas depois vem a compensação.
Beijinhos
Como andas para quem neles caminha a separarem do chão, os belos passadiços.
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