Tão frágeis estes dias,
de pé sobre despojos de batalhas
de pé sobre despojos de batalhas
pensadas no gume dos sentidos.
Dormem as cores no abrigo da boca,
temerosas do vento, desejosas do lume.
Horas fora da lei do tempo dos insectos.
Horas acrescentadas ao tempo dos altares.
É o tempo do vidro.
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(Poemas do Tempo Breve, Licínia Quitério)
(Poemas do Tempo Breve, Licínia Quitério)
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Obrigada, Licínia!
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(Nocturno nº21,F.Chopin(Maria João Pires)
20 comentários:
Tão lindo!
Bjs
O que mais me emociona na poesia da Licínia é a extrema sensibilidade que tem ali mesmo, a crescer da ponta dos dedos...
Fantastico, vou procurar o livro
Ok ok no post de amanha vai haver um homem:))
Bjinhos
Paula
que dias realmente tão frágeis, tão absurdos, tão cheios de dor , feitos de precariedade ....
tempo breve, que a Poesia eterniza. a tarde de ontem, de Festa certamente terá sido.
e a ti, justine, parabéns pela sensibilidade na escolha do poema.
abraço da Humana, marradinhas da bicharada do "pequeno jardim"
Frágeis e belos poemas...
Belíssima escolha, Justine. As palavras de Licínia Quitério são tão clarividentes quão belas.
Obrigada!
Obrigada, Justine pelos belos momentos que me fazes viver.
O nosso tempo é realmente um tempo de vidro, mas o vidro também se tempera tal como "foi temperado o aço".
Um beijo com uma sentida homenagem à tua sensibilidade.
Que imagem(foto) mais bonita!
... e uma óptima legenda para o poema!
Há dias assim...
Um beijo.
Promessa cumprida :))
Bjinhos
Paula
Justine, é lindo! O lançamento foi
muito bom e gostei muito de te rever!
beijinhos:)
mariam
Que belo!
Também vou procurar o livro.
Esqueci-me de dizer que sou a autora do comentário das 11.14.
Campaniça
:p nao tens de agradecer
So la nao poncho Mais, porque com as fotos que la ponho e com as que tento fazer, quero passar um sentimento, uma emocao do momento, e para isso identifico-me Mais com o corpo femenino do que com o masculino
Bjinhos
Paula
Licinia, Chopin, Maria João Pires, Justine.
QUARTETO DE LUXO!
Belíssimo poema.
Abraço
Como um sopro,
A fragilidade do vidro!
Maria João Pires
Sensibilidade
Ternura
Soa diferente!
Um grande abraço para TI
Justine, leio a Licínia há anos e, em cada leitura me acrescenta. Belíssima a sua poesia e, belo, quão belo, o seu gesto de a trazer aqui.
Um enorme e saudoso abraço
Mel
É o tempo do vidro.
Bello poema
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