era a maré que ía alta... há dias assim, mas olha e se ouvissemos antes a Chanson des Vieux Amants do Brel ??
Mr Green tb estava retorcido há dias por uma coisa tão simples como uma camisa que não estava passada para levar de viagem no dia seguinte... pois pela manhã já lhe tinha passado a onda forte e pediu desculpas do incidente. Coisas da Vida!
Conjecturas! Ao som do piano da Maria João Pires a tocar Chopin.
Talvez tenha sido isso. Assim. E ela ficou, activa, forte e determinada, antes da quebra e das lágrimas, a vê-lo partir, passo pesado, vergado com a carga das discussões nunca resolvidas, das teimsias sem sentido. Talvez. Ou então: "vai lá ver o neto, que já lá vou ter...". E ele foi, pssso ligeiro quanto a idade permitia.
Ah! a riqueza da ficção. De qualquer modo, belo post. Vamos até à beira mar, ver as ondas e discutir um bocadinho?
Estou sem som, entre outras coisas! Também apanhei o mar muito espumoso por onde andei... Tudo correu muito bem até sábado, por volta das 8 da noite... Estou num computador alheio porque os amigos do alheio levaram o meu! :-(
A vida é cheia de encontros e desencontros mas, muitas vezes, os desencontros prevalecem e fica o vazio da solidão que ainda é mais triste quando é psicológica. Valha-nos a música de Chopin, tão bem escolhida, e tocada pela Maria João Pires.
* Será ? ou a senhora ficou embevecida, a olhar o mar, que nos une com a sua imensidão, que nos estreita, com a sua mansidão . . . , as minhas respeitadas conchinhas, deixo . *
Eu estava preparada para dizer que talvez o mar lhes tenha dito que, por vezes, é no afastamento que nos encontramos. Mas depois vi um comentário ali em cima que me fez rir e concordar: sim, certamente foi ter com o neto :)))
[Obrigada pelo teu comentário no meu blogue, um enorme estímulo para continuar, numa altura de grande fadiga. O teu, como bem sabes, é uma benesse desta blogosfera. Beijo para ti.]
E ali ficou ela, sozinha, abandonada, a chorar sentada num banco, enquanto a maré subia e ela comparava o sal da água do mar ao sal das suas lágrimas. Ele, indiferente, deixou que uma onda lhe entrasse pelos sapatos. Calmamente, sentou-se, tirou sapatos e meias e jogou estas contra o horizonte. Depois regressou e disse-lhe. "podemos regressar, já não cheiro a chulé". Ela secou a lágrima que ainda teimava em correr, colocou um ligeiro sorriso e deu-lhe o braço. Nesse dia foi ela quem conduziu o carro até a casa, pois ele tinha uma frieira no pé esquerdo. Conjeturas.
Não sei o que dizer. A separação é uma quimera que não queremos enfrentar. Vem devagar aninhar-se a nossos pés como um gato, quando tal acontece já não passamos sem a sua companhia.
a próstata talvez o obrigasse a ir despejar a bexiga. depois voltaria e, aliviado e, ela aliviada por ele estar aliviado, continuariam felizes, como nas histórias de príncipes e princesas, até que a morte os separesse.
Eu e essa mania de ver o lado bom. Os dois planejavam uma viagem e ele saiu para comprar as passagens. Que fotografias, amiga! (O solo e de Miles Davis? Uau!)
30 comentários:
era a maré que ía alta... há dias assim, mas olha e se ouvissemos antes a Chanson des Vieux Amants do Brel ??
Mr Green tb estava retorcido há dias por uma coisa tão simples como uma camisa que não estava passada para levar de viagem no dia seguinte... pois pela manhã já lhe tinha passado a onda forte e pediu desculpas do incidente. Coisas da Vida!
Conjecturas! Ao som do piano da Maria João Pires a tocar Chopin.
Talvez tenha sido isso. Assim. E ela ficou, activa, forte e determinada, antes da quebra e das lágrimas, a vê-lo partir, passo pesado, vergado com a carga das discussões nunca resolvidas, das teimsias sem sentido.
Talvez. Ou então: "vai lá ver o neto, que já lá vou ter...". E ele foi, pssso ligeiro quanto a idade permitia.
Ah! a riqueza da ficção.
De qualquer modo, belo post.
Vamos até à beira mar, ver as ondas e discutir um bocadinho?
Eu ainda sou dos que acredita que há mar e mar, há ir e voltar... (conjecturas II)
Estou sem som, entre outras coisas!
Também apanhei o mar muito espumoso por onde andei...
Tudo correu muito bem até sábado, por volta das 8 da noite...
Estou num computador alheio porque os amigos do alheio levaram o meu! :-(
A vida é cheia de encontros e desencontros mas, muitas vezes, os desencontros prevalecem e fica o vazio da solidão que ainda é mais triste quando é psicológica.
Valha-nos a música de Chopin, tão bem escolhida, e tocada pela Maria João Pires.
Um beijo.
*
Será ?
ou a senhora ficou embevecida,
a olhar o mar, que nos une com
a sua imensidão, que nos estreita,
com a sua mansidão . . .
,
as minhas respeitadas conchinhas,
deixo .
*
Talvez não, até porque a música de fundo é bastante apaziguadora.
:)
...e não tem volta.
Há dias assim!
Beijinho
Recordou-me"Os Velhos Amantes" de Brel...
Beijinhos
Talvez o recolhimento e a "contemplação" devolvam a serenidade que (re)aproxima.
Um abraço e uma boa semana!
Apenas momentaneamente...
... muitas vezes é precisamente assim!
Eu estava preparada para dizer que talvez o mar lhes tenha dito que, por vezes, é no afastamento que nos encontramos. Mas depois vi um comentário ali em cima que me fez rir e concordar: sim, certamente foi ter com o neto :)))
[Obrigada pelo teu comentário no meu blogue, um enorme estímulo para continuar, numa altura de grande fadiga. O teu, como bem sabes, é uma benesse desta blogosfera. Beijo para ti.]
O mar estava revolto, é bom voltar quando estiver mais calmo...ela está serena!
Bjs
E ali ficou ela, sozinha, abandonada, a chorar sentada num banco, enquanto a maré subia e ela comparava o sal da água do mar ao sal das suas lágrimas. Ele, indiferente, deixou que uma onda lhe entrasse pelos sapatos. Calmamente, sentou-se, tirou sapatos e meias e jogou estas contra o horizonte.
Depois regressou e disse-lhe. "podemos regressar, já não cheiro a chulé".
Ela secou a lágrima que ainda teimava em correr, colocou um ligeiro sorriso e deu-lhe o braço. Nesse dia foi ela quem conduziu o carro até a casa, pois ele tinha uma frieira no pé esquerdo. Conjeturas.
E com a ficção esqueci-me de dizer que as duas fotos foram muito bem apanhadas e e execução é ótima.
Nem o mar consentia
Bjs
Quem sabe se não foram as recordações trazidas pelo mar que os separaram?
Não sei o que dizer.
A separação é uma quimera que não queremos enfrentar. Vem devagar aninhar-se a nossos pés como um gato, quando tal acontece já não passamos sem a sua companhia.
Enc ontros e desencontros.
Talvez ainda,ou já,seja tarde.
Um abraço,
mário
Conjeturas. Ele foi rapidamenten buscar o carro porque nuvens negras andavam por ali e, possivelmente,iria haver borrasca.
Dias mais agitados...
Beijo Lisette.
bem,...
a próstata talvez o obrigasse a ir despejar a bexiga. depois voltaria e, aliviado e, ela aliviada por ele estar aliviado, continuariam felizes, como nas histórias de príncipes e princesas, até que a morte os separesse.
a ver o vaivém das ondas da vida.
Maravilha, como sempre.
Abraços a ambos.
Pode que não tenham chegado a perceber os tons do piano... incitam à aproximação!
Um mar que cuspe espuma branca,
que a enrola sobre a que já lançou...
tão longe e tão forte que nem estanca,
pois o moinho de arreia não parou.
... juntaram-se mas, algo os separou... oh mar!...
Um enorme abraço e cuida-te muito
A beleza na agitação... . É assim o mar.
Beijo meu :))
O Mar em toda a sua pujança! É, de facto, uma força da Natureza!
Beijinho.
Eu e essa mania de ver o lado bom. Os dois planejavam uma viagem e ele saiu para comprar as passagens.
Que fotografias, amiga!
(O solo e de Miles Davis? Uau!)
E a força do mar que não ajuda...
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