domingo, 27 de maio de 2012

O valor das coisas únicas





Os campos estão vermelhos de tantas papoilas. 
 Esta porém decidiu fugir à multidão e nascer junto ao muro do jardim.
 Na pedra, como só fazem as papoilas corajosas.
É a minha papoila. Única. Ímpar.
Como uma carícia ou um gesto solidário!

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Serenade No.3, andante, Mozart (Munich Symphony Orchestra)




24 comentários:

Rosa dos Ventos disse...

Linda a tua papoila que quis colorir os teus dias!
Nasceu só para os habitantes dessa casa, incluindo o Mounty! :-))

Abraço

Luis Filipe Gomes disse...

Linda a tua papoila nesse enquadramento aparentemente adverso. São um símbolo de vitalidade e alegria como bem se pode comprovar pela tua ilustração.

a d´almeida nunes disse...

A forma como a Natureza se manifesta é sempre fantástica. Duplamente fantástica quando consegue surpreender-nos mesmo nas situações observáveis (sem serem correntes)) no decorrer dos anos.

M. disse...

E é lindíssima.

João Roque disse...

É só uma, certo, mas tão bela que nos enche a vista...

lino disse...

Linda, entre as pedras!
Beijinho

Maria disse...

Linda. A cor das papoilas fascina-me.
E a rebentar entre pedras, como só a Natureza sabe fazer...

Graça Sampaio disse...

A Natureza é uma coisa espantosa! E não precisa de partidos, nem de governos, nem de avaiadores de rating para renascer todos os dias. Nem que seja das pedras.

Boa semana.

Sara disse...

É uma papoila improvável, nascida em local improvável. É única, sim, como único é aquilo que cria na sua improbabilidade.
Beijinho de boa semana!

Graciete Rietsch disse...

O vermelho a florescer numa situação adversa e envolto em maravilhosa música.
Está a anunciar o futuro!!!!!

Um beijo.

trepadeira disse...

De tão corajosa e bela vou adoptá-la.

Um abraço,
mário

Contigo na descoberta disse...

Uma papoila é uma papoila, é uma papoila. Vermelha!
Como dizia o José Gomes Ferreira: vai pintar os frutos, as amoras, os rosais/vai pintar de luto as papoilas dos trigais... mas elas não deixam! Mesmo sózinhas, únicas, são muitas e daquela cor...
Se não, deixariam de ser papoilas!

Gostei muito, tenho uma rosa para ti

O Puma disse...

A bela papoila

jrd disse...

Repara bem como as pedras estao embevecidas a admirá-la, vermelha e altaneira.
:)

Clarice disse...

Entre as coisas singelas que me deixam de coração vibrando está essa de encontrar uma flor num local inesperado, tosco, bruto. Me faz acreditar na força e na certeza de que tudo é possível.
Beijos.

Pitanga Doce disse...

"Os campos estão vermelhos de tantas papoilas." Isto é uma provocação? Uma sugestão? De qualquer maneira as papoilas são lindas e elas não têm a resposta.

Beijos Justine.

Anónimo disse...

Preserve-a bem do Mounty, Justine..
A propósito, hoje no Crónicas on the rocks também falo de um gato que, embora estando longe de se parecer com o Mounty, é bastante espertalhão...

anamar disse...

Sua vaidosa...
:))
Beijocas e saudades de um bate papo
ana

Lilá(s) disse...

Por ser única a sua beleza aumenta! e quem sabe no mesmo sitio para o ano há mais...
Bjs

R. disse...

Uma papoila inspiradora. O exemplo de que as vidas aparentemente frágeis podem resistir nos contextos mais austeros.

Um firme abraço :)

samuel disse...

Tanto... que nem parece real.

Beijo.

mfc disse...

A beleza aparece onde menos se espera...

Depois de um impedimento forçado cá estou de volta ao prazer dos comentários.
Beijos,

Duarte disse...

A tua papoila, tão Vermelha!!!
Que veste parede e quelha,
É das mais lindas flores.
E paixão pra muitos amores!

Pelo vento sacudida,
Que atiça sem parar.
Como gente d’alma ferida
Rota por tanto penar…

Ressalta a cor, e a beleza,
Fogo, chama ardente,
Como povo enfurecido!

Por tanto tempo perdido,
Numa luta desigual, demente.
Pedem justiça, tem pobreza…

Para ti, como tem que ser, aquele abraço fraternal

jorge esteves disse...

Nunca ninguém está só quando está consigo mesmo, dizia Lord Byron.
E gosto das tuas fotografias, devo acrescentar.
abraço.