Árvores Nuas
Quando as mãos carinhosas de outro sol
seu corpo agreste enfeitem novamente,
que será já dos ventos que as despiram?
Pobres ventos sem alma que as despiram!
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(in Cabo da Boa Esperança, Sebastião da Gama)
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Nocturno Op.9 no.2, F. Chopin (Maria João Pires)
13 comentários:
Nessa altura já vai longe o Outono, por esses olivais adentro.
Quem somos nós
para julgar o vento?
OS VENTOS DEVERIAM VARRER TUUUUUUUUUUUDO !!
E pobres de nós que vamos sendo cada vez mais destruídos pela tempestade que sobre nós desaba.
Valha-nos a beleza destes teus post.
Um beijo.
Que doce encontrar a sensibilidade de Sebastião nestes moemtos tão duros....
Abraço grato, também pelo fundo musical.
A impermanência das árvores e a transitoriedade dos ventos.
Curto e belo! A propósito, nasceu faz amanhã 89 anos.
Beijinho
A dualidade perfeita: Sebastião da gama ao som de Chopin...com a incursão sempre agradecida da "nossa" Maroa João Pires.
...fabuloso momento de partilha, onde as leituras são sempre desejo de acalmia e fascínio.
Curioso, no meu último " desenho " no meu cantinho de pretextos...também ensaiei um espaço, onde ouso traçar uma nudez.
Abraço amiga...muito grato, por este "encontro" aqui.
Os ventos foram despir outras árvores longe dali. Aqui, por exemplo.
beijos, Justine.
Me demorei mais um pouquinho para ouvir o Noturno de Chopin até ao fim.
Braços em busca de luz,
ramagens que se contorcem
douradas pelo sol intenso,
dum caloroso estio.
Plácidas no reencontro,
duma prolongada noite.
Con un gran abrazo, querida amiga.
Fico-me pela foto que, de tão bonita, dispensa palavras.
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