sábado, 16 de novembro de 2013

Retorno



 




 
Volta-se sempre ao mesmo lugar.
Dentro e fora de nós.
À procura de sonhos não realizados,
de promessas não cumpridas,
de momentos de quase felicidade.
Volta-se sempre. Inutilmente?
 
.
 
Come rain or come shine, Bill Evans Trio
 




22 comentários:

Benó disse...

Com umas fotos lindas de morrer que nos oferecem azuis esplendorosos, mostras o sítio de onde partiste. Não se volta inutilmente, creio, pois fica sempre um pedacinho de nós, lá, nas paredes das casas onde sonhámos, nos caminhos percorridos a namorar, nas árvores que nos deram sombra, nas águas que nos beijaram os pés. Como te compreendo.Eu também voltei.

Graciete Rietsch disse...

Lindíssimas as fotografias!!!
Concordo com o retorno. Se é inutilmente ou não, não sei. Apenas acho que se deve agarrar a felicidade.

Um beijo muuuuuuuuuuuito grande.

M. disse...

Não me parece que seja inutilmente. Revive-se, ainda que de outro modo e ainda que eventualmente doloroso. Um misto de sentimentos e pensamentos.
As fotografias são de tão grande beleza e serenidade que me parece que revelam tudo isso. A beleza das coisas com que se constrói a vida.

Rosa dos Ventos disse...

À Foz nunca é inútil voltar! :)

Abraço

Luis Filipe Gomes disse...

Belo! Belo! Belo!
Como Ruy Belo!

Mar Arável disse...

Quando o regresso é desejado
nada é inútil

lino disse...

Para ver estas paisagens nada é inútil.
Beijinho

jrd disse...

A beleza pode ser efémera, mas nunca é inútil.

Com tigo disse...

O problema - e grande é - está no "conta-quilómetros".
E é sempre útil voltar desde que não nos iludamos e não pensemos que voltar pode ser viver de novo o mesmo que vivido foi.

Clarice disse...

Justine, bem sabes daquelas sábias palavras: não beberás nem te banharás na mesma água. Nuca será o mesmo lugar, eis que nunca somos os mesmos.

Sempre vale voltar. Bom mesmo é ter para onde voltar.

Adorei todas as fotos, mas aqueles dois barcos me derrubaram. Ânsia de viajar? de voltar?
Boa semana. Beijo.

São disse...

A série de fotos está muito boa e a mim só me faz lembrar o meu adorado Verão.


Quanto a voltar...pois não sei que te diga.

Boa semana.

greentea disse...

há anos q quero voltar Às Berlengas e ainda não foi este verão ... a Foz do Arelho continua a encantar-me e S. Martinho do Porto, claro.
Já, já não poderei ir que tenho outros afazeres , mas para o Ano Novo ...
Um xi

Lilá(s) disse...

Nunca é inútil voltar, revivem-se momentos...matam-se saudades.
Bjs

Anónimo disse...

Quando se volta é sinal de que o regresso não é inútil. Quanto mais não seja, para reformular a nossa opinião.
Boa semana

Duarte disse...

Um sito assim é para regressar sempre.
Plasmaste algo tão belo que até diria que é para não partir... nunca. Imagina-me aí com câmara em riste! Tão feliz.
Volta sempre...
Um abraço bem grande

bettips disse...

Voltar mais sábia ou mais (ainda)inocente. A um lugar belo onde.
Acredito nos espíritos ainda mais quando nos enchem a alma, o âmago, dos olhos, como este lugar. De ternura sempre.

(sabia que ias gostar do "espuminha" cinzenta de um ano tão recuado. Quando há um gato, há a gente que os gosta!)
Bjinho

bettips disse...

Esqueci-me... lá está a ilha no mar e a pedra na terra!
Tão lindo que até faz esquecer: fiquemos por um "oxalá".
(a 1ª vez que estive "do lado de lá" da Foz foi há mais de 30 anos, comemos sardinhas assadas e para o menino, sopa que levava na "termos", batata e ovo cozido... olha que nunca me tinha lembrado de semelhante lembrança! Te agradeço)
Bj

anamar disse...

Nunca é inútil....
Senão não ias.

BEIJO GRANDE "FROM" FIGUEIRA

Pitanga Doce disse...

É assim, querida Justine: ao lugares sempre é bom voltar e nunca é inutilmente, porque o que é lindo, não deixa de ser. Talvez inútil seja esperar repetir a mesma magia.

Voltar para dentro de nós: às vezes inútil, às vezes útil, às vezes dolorido.

beijos

jorge esteves disse...

Nunca lhe chamaria 'inútil'; até porque gosto de voltar.
(e as tuas fotografias alimentam-me desejos voltar a Óbidos...)
abraço.

Rui Fernandes disse...

Vim aqui para te dizer que também retornei, como prometera. Andei uns meses perdido, como perdido era meu mano gémeo.Pelo que vejo também retornaste, mas não percebi, claro, de que és tu retornada. De qualquer maneira, retornamos sempre nem que seja aos lugares onde o ontem nos deixou. Prometo que vou ficar uns tempos, cruzar-me com as gentes, os blogueiros, e partilhar as minhas loucuras. Para começar, fazer uma retrospetiva do teu quarteto. Beijos

Sofia M disse...

Acho que nunca é inútil.
Quando voltamos, acabamos sempre por ver algo que nos escapou da última vez. Não será assim? :)