segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Pequeno romance


Não feches a porta, disse ela docemente
ao vê-lo sair. Sabendo,  contudo, 
 que ele nunca mais voltaria...
 
(PpP)

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Romance from Eine kleine Nachtmusik, Mozart,
Berlliner Philharmonie(Karajan)

18 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Frase triste com música envolvente a amenizar.

Um beijo.

jrd disse...

Talvez ela pensasse em sair para o seguir...

especul/tador disse...

Os verbos do tempo.
Ou os tempos do verbo. Do verbo voltar.
"Voltaria" não é o mesmo que "voltará".
Assim se justificam as reticências...
Poruqe "voltará" é o mesmo que "voltaria se".
Nada é certo, concreto. A não ser o espaço e o tempo. Incertos, abstractos.

Para onde uma pequena estória, em três linhas, nos levaria!

Rosa dos Ventos disse...

Não tão pequeno romance como aparenta!
Nem tudo o que parece, é...sobretudo no amor!

Abraço

Teresa Durães disse...

ai! Violento!

Maria disse...

Pode voltar, sempre.
Hoje dei um salto por aqui...
:)

Lilá(s) disse...

Pequeno mas quase arrepia! será que não volta mesmo?!
Bjs

anamar disse...

Volta sempre...

:)

greentea disse...

ninguém parte para nunca , ficam para sempre conosco....


já cá estou , arecuperar lentamente mas está tudo bem
bjos

São disse...

Talvez fosse melhor nem voltar mesmo...

Beijinhos

Sensualidades disse...

eu nunca penso o amor

Vivo-o enquanto dura

Jinhos
Paula

Mar Arável disse...

Quem não parte
não regressa

Luis Filipe Gomes disse...

A fotografia que acompanha o Pequeno Romance e a música lembram-me os interiores da pintura flamenga e holandesa. Provocam-me aquela sensação de volúpia que se apodera do intruso quando devassa a privacidade alheia. O puro prazer de bisbilhoteiro.

Humana disse...

as reticências a abrir um sem número de possibilidades.pequenas ou grandes histórias para uma noite fria.
abraço grande, justine.

Duarte disse...

O gesto e o tom, é tudo, o demais uma incógnita. Se levou as chaves que mais dá que a feche ou não, a questão é voltar ou não…
Quanto se pode dizer num ai!...
Um grande abraço, querida amiga.

Anónimo disse...

É sempre bom deixar uma porta aberta para dar espaço ao arrependimento.

Rui Fernandes disse...

Os contudos da vida...

Anónimo disse...

Fizeste-me sentir um nó na garganta e um aperto no coração.

Campaniça