São animais majestosos os arouqueses. Abre-se-lhes o portêlo de manhã e vão sózinhas para o pasto, andam encarrapitadas pelas escarpas como se fossem cabras. À tarde ou pela noitinha voltam para a corte. Quem muito lida com elas não as come a não ser que de propósito tenha embrutecido a alma. Já vi muito chorar a quem das mães aparta os vitelos para vender. Para os antigos a bosta de vaca era coisa sagrada, com ela se fazia uma argamassa que se espalhava no chão para servir de lagêdo se pedra não houvesse que servisse de eira. No dia seguinte a calda espalhada no chão curtida do sol ficava rija e sem odor; pronta para malhar o centeio.
Estas têm a sorte de viver em liberdade, nas encostas das colinas . Mas há as que vivem enjauladas em espaços exíguos, alimentadas com hormonas para crescerem mais depressa e depois usadas como negócio. Eu bem sei que há uma cadeia alimentar a que não podemos fugir. Mas pelo menos que não se destrua só com o objetivo do lucro e muitas vezes pelo prazer de matar como faziam os "americanos" em relação aos búfalos que os índios apenas extinguiam na medida exata das suas necessidades. Mas é lindo um prado verde com animais tranquilos a pastar indiferente à sorte que lhes está reservada. Ou estarão eles mesmo indiferentes? O seu ar é triste!!!! Um beijo.
Adoro vacas! São lindas mas com um olhar muito triste. Vivem entretidas com pequenas coisas. E sim, indiferentes a nós que nem devem compreender em que nos tornámos
15 comentários:
E elas estão cheias de sabedoria! :)
Abraço
São animais majestosos os arouqueses. Abre-se-lhes o portêlo de manhã e vão sózinhas para o pasto, andam encarrapitadas pelas escarpas como se fossem cabras. À tarde ou pela noitinha voltam para a corte.
Quem muito lida com elas não as come a não ser que de propósito tenha embrutecido a alma. Já vi muito chorar a quem das mães aparta os vitelos para vender.
Para os antigos a bosta de vaca era coisa sagrada, com ela se fazia uma argamassa que se espalhava no chão para servir de lagêdo se pedra não houvesse que servisse de eira. No dia seguinte a calda espalhada no chão curtida do sol ficava rija e sem odor; pronta para malhar o centeio.
Será que os animais se sentem atraídos pela música?
Estas têm a sorte de viver em liberdade, nas encostas das colinas . Mas há as que vivem enjauladas em espaços exíguos, alimentadas com hormonas para crescerem mais depressa e depois usadas como negócio. Eu bem sei que há uma cadeia alimentar a que não podemos fugir. Mas pelo menos que não se destrua só com o objetivo do lucro e muitas vezes pelo prazer de matar como faziam os "americanos" em relação aos búfalos que os índios apenas extinguiam na medida exata das suas necessidades.
Mas é lindo um prado verde com animais tranquilos a pastar indiferente à sorte que lhes está reservada. Ou estarão eles mesmo indiferentes? O seu ar é triste!!!!
Um beijo.
E estas não se riram!
Beijinho
Da singular sabedoria dos animais.
Abraço
No chão que pisamos
BJ
Música,
Texto
e
Fotos
Tudo é sereno e belo.
Faz-nos bem entrar aqui.
Mil Bjs,
GR
Adoro vacas! São lindas mas com um olhar muito triste. Vivem entretidas com pequenas coisas. E sim, indiferentes a nós que nem devem compreender em que nos tornámos
os animais são maravilhosos, cada um à sua maneira !!
Diz-me a experiência que não é muito aconselhável ceder a tentação de querer apreciar 'mais de perto' tão bucólico quadro...
abraço.
jorge
Fotos de uma paisagem campestre.
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Felicidades
MANUEL
Assim é, na (des)conhecida vizinhança diária que também encanta :)
Vachement bien!
o conjunto, o todo
como sempre
Gosto de as observar mas, nunca me atrevi a aproximar...
Bjs
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