"...Ao longo de muitos anos os ciprestes regressaram na forma de pequenos desenhos a que eu chamava "ao sul", quadrados e quase escondidos e que eu partilhei apenas com pessoas muito próximas e queridas. Alguém ainda os tem.
Apanharam-me agora desprevenidos, transfiguraram-se, ganharam corpo e cor. Venceram os limites da janela e o abandono da planície e já não cabiam em mim."
(excerto do texto de José Mouga que acompanha a exposição "Notas de Viagem", patente no SPGL, Rua Fialho de Almeida, 3, Lisboa, que vale a pena visitar)
.
Lyric Waltz, Jazz Suite No.2, D. Shostakowich, Concertgebouw Orchestra
7 comentários:
Infelizmente o ciprestem tem uma má conotação.
Mas é uma bela árvore!
Saudações poéticas!
Belo texto e imagens!
Adoro ciprestes, em suas mais diversas matizes...
Beijinhos
Bia
www.biaviagemambiental.blogspot.com
~~~
~ Adoro visualizar o porte místico dos ciprestes,
por isso, encontro grande beleza nas paisagens
~ da Toscana e adoraria apreciar a exposição.
~~~~~~~ Beijinhos. ~~~~~~~~~~~~~~~~
~ Lindas - as valsas de Shostakovich.
~ ~ ~ ~ ~
Tenho uma realção (muito) difícil com ciprestes; excepção (péssima) à minha relação com àrvores. Mas assumo. Afora isso, 'sinto', sem dificuldade, a tua sensibilidade. Por isso não será paradoxo dizer... gostei!
Abraço, amiga!
Gosto de ciprestes e tenho vários no meu espaço. Lembram-me Roma e as suas vilas. E embelezam lindas telas.
Como disse JM Gironella, "Los cipreses cren en Dios"...
Beleza em tons que poucas vezes coincidem.
Concordo plenamente com o Sérgio.
Abraços para ambos.
Sempre gostei de ciprestes. Na minha escola primária havia vários. É das boas recordações que tenho dela.
Enviar um comentário