Especial referência ao Campo de Concentração do Tarrafal, também chamado Campo de Morte Lenta. Local onde morreram 32 homens de Angola, Cabo-Verde, Guiné-Bissau e Portugal, vítimas de doenças, maus tratos e fome, encarcerados pela ditadura portuguesa apenas porque lutavam por uma vida digna e livre nos seus países. A visita, por mais vezes que se faça, é sempre muito perturbante.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
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31 comentários:
a praia é linda. mas visitar uma prisão...
Se as fotografias e o que lemos já perturbam, imagino ao vivo...
Cabo-Verde está na minha lista de espera! :-))
Por enquanto vou-o saboreando através de ti!
Abraço
As fotografias estão lindas e ficam como documento.
É sempre bom lembrar.
Beijinhos
Duas faces de uma mesma moeda...
Embora com tristeza por tudo o que ali se passou, acho impossível não visitar a antiga prisão...
Já no forte de Peniche, senti o mesmo.
Beijinho.
A nossa memória está ali bem gravada... um arrepio o Tarrafal!!
De resto...a praia é linda!
Um beijo
E no fundo ainda foi há tão poucos anos - o império portugês e os eu regime não eram assim tão «suaves» como isso... que nunca se esqueçam estes lugares. Obrigado por os trazeres aqui!
Um beijinho grande e bom fim-de-semana!!!
Pelo que vejo, o Tempo tem sido lento no seu passar, desde que aí passei há tempos que já nem sei...
abraços!
em breve tb devo ir aí - em trabalho..
Nunca será demais, lembrar.
As situações repetem-se, ao longo da história.
Linda a praia. O mar, a areia, o verde...
Um beijo
adorei as cores nessas fotos
Jokas
Paula
Aqui foi donde esteve o amigo do qual te falei, João Campêlo. O livro "Diário da B5" fala das atrocidades, incluída a frigideira, e dele.
Escreveram com suor, e sofrimento, uma triste historia.
Excelente reportagem. Parabéns
Um forte abraço para ti
Por ali passaram 340 resistentes portugueses, somando dois mil anos, onze meses e cinco dias de prisão...
Um beijo.
AHORA YA SE ALGO MAS DE CABO VERDE, GRACIAS
SALUDITOS
Por ali vivemos. Por ali, agora, viajamos em viagens de "sodadi". Lembrando - e homenageando! - outros que ali foram obrigados a viver. E a morrer, que o campo era o campo da morte lenta.
Ver estas fotos, ler estas legendas, ouvir esta música, é tudo viver de novo. Sem campos de concentração, nem fome, sem mosquitos. Num País sempre em construção. Nem sempre bem, a nosso critério, mas sempre melhor.
Só uma nota: a praia, esta praia!, existia já no tempo do campo. Não tinha era esta gente a passar o 1º de Maio em convívio e lazer. Tinha mosquitos, paludismo endémico, talvez cães palúdicos, e tinha, perto, um campo para onde se mandavam homens para que ali morressem. Homens que lutavam enquanto a morte não chegava. E se 32 morreram, muitos outros - portugueses e, depois, angolanos, caboverdeanos, guineenses - venceram a morte. E a luta.
Obrigado, Justine
Justine, como sempre, a tua sensibilidade e o teu olhar trouxe até nós a memória de tempos duríssimos contra os quais lutámos para que acabassem e lutamos, hoje, para que não se repitam.
A última foto, dessa praia maravilhosa e a música que nos fazem sentir a beleza dessa terra, sâo o melhor contraste com o horror que GENTE MAIOR aí viveu por defender a LIBERDADE para os seus países e povos.
Obrigada Justine
Que a beleza sobressaia sempre da dor!
Bjinhos
A viagem continua. E eu também. A segui-la. Atenta e "morna".
beijo
morabeza , morabeza !
Um regalo para os olhos , e apesar da foto do Tarrafal me ter trazido á memória estórias de arrepiar na História ...
Como eu tiro partido desta bela música, Justine !
Abraço
________ JRMARTO
A História, de vez em quando. deve ser servida assim. Numa belíssima bandeja... mas como um par de estalos. Para acordar!
Abreijos.
Muito obrigada, Justine, pelas imagens que quiseste partilhar connosco.
É preciso que algumas pessoas, que hoje andam a «branquear» o salazarismo, saibam que, por respeito pelos que por lá passaram e que morreram ou os conseguiram sobreviver, não podemos NUNCA deixar esquecer. E que haverá sempre alguém a continuar a segurar a bandeira.
Um grande e fraterno abraço
Nocturna
A memória nunca pode ser negligenciada!
Justine,
se na ilha de Gorée, a emoção abriu portas há muito fechadas na memória do tempo, imagino-me a visitar o Tarrafal.
Às vezes é bom não deixar esquecer o quanto o 25 de Abril mudou neste e noutros paralelos.
Obrigada por mais este abraço.
Beijos
mas tenho vinho do porto queres?
Jokas
Paula
dance dance dancing
and
being happpY!! :)
beijo
~
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...e tantas são as tristezas desse mundo!
É sempre bom nos conscientizarmos do que acontece "lá fora"...
Beijos de luz e o meu carinho, Justine!!!
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Tarrafal, um nome para nunca mais esquecer.
GR
Perturbadora, sem dúvida, mas não se pode esquecer! Ainda bem que falas nisso.
Algures e felizmente para o Futuro, há a esperança. De os nossos filhos visitarem e se chocarem, sabendo e aprendendo, com outros campos, com outras notícias que (ainda) hoje fervem...
Escolheste aspectos que(eu)também teria escolhido, amiga!
Bj
É importante tudo, acho eu... o esteticamente belo, os "cantinhos", "curvas" e "contracurvas"...
Fotografas bem, os meus olhos agradam-se...eu comecei agora (mais uma das minhas descobertas, atrasadas no tempo...)
Obrigada pela magnífica reportagem que fazes de um lugar que me está no coração.
Nunca cheguei a ir ao Tarrafal e tenho pena. Mas não sei se quero, agora.
Percorrer estes lugares aqui, traz-me lágrimas aos olhos e sinto um frémito no corpo.
Bem hajas, uma vez mais.
Um beijo
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