.............................As janelas
.............................por onde entram as silvas,
.............................a púrpura pisada,
.............................o aroma das tílias, a luz
.............................em declínio,
.............................fazem deste abandono
.............................uma beleza devastadora
.............................e sem contorno.
Rente ao Dizer, Eugénio de Andrade
.
Nocturno nº21, Chopin(MªJoão Pires)
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
As Janelas
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45 comentários:
Tenho muito essa manai de fotografar janelas e portas. E o que eu tirei de fotos agora em Barcelona...
Uma grande harmonia neste conjunto imagem/texto/música. Uma bela janela, agora pintada de fresco.
Beijinho.
Gosto muito destas fotografias..
Tenho também algumas portas e janelas abandonadas por onde a vegetação teima penetrar...
a beleza no abandono e as palavras assentam como uma boa luva!
:)) abracinho
Gosto muito de janelas! O poema do Mestre Eugénio de Andrade, uma beleza! Um post belíssimo. Beijos.
Só agora consegui ver a nova cara do blogue...
Belíssimo post, Justine. Como que a prolongar o dia de ontem, tão bonito...
Beijos
As janelas são de facto muito fotogénicas e não só nas fotos, que o diga a Maluda...
Eugénio de Andrade escreve bem sobre janelas e sobre tudo, e Chopin, ainda por cima, tocado por Maria João Pires está muito adequado.
A propósito da música que escolhes para as tuas postagens, qual o site que estás agora a usar e do qual escolheste este tema? É que é simples e bonito...
Beijinho.
Um destes dias também vou falar de portas e janelas lá em casa... o bairro anda todo em sintonia ;)
Foi precisamente sobre estas janelas que Eugénio de Andrade escreveu...
Um beijo.
É parar fente ao que restou e imaginar quanta história existiu por lá. E se acompanharmos a visita com a música que toca ao fundo...
PS: Como nada é perfeito, só queria encontrar o grafiteiro que deixou sua marca e fazê-lo limpar.
boa tarde Justine, hoje tarde cinza e mais fresca. Poderei saborear o chá que minha mãe trouxe daí e, com certeza, lembranças irão dançar no teto da cozinha.
O post uma beleza e o novo visual da casa também. Beijos aos 3 ehehe
:))))
As portas
de onde despontam as margaridas,
os cravos, os jacintos,
mais o odor da terra molhada às primeiras claridades da matina,
fazem desta fotografia
um cântico de liberdade
(que me perdura na retina)
e de rara sintonia.
(lá me enganei na imagem!)
adoro janelas, principalmente estar a janela a ver o pessoal passar hehehe
Jokas
Paula
justine
efectivamente, apesar da degradação as janelas são bonitas...
bjs
De um encanto singular este teu post!
Vollkommen schön!
Beijinho
Um novo cabeçalho!!!
De acordo com o nome do blogue. Gosto de ouvir a M.J.Pires.
Um abraço e boa semana.
"E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse,
Que nunca é o que se vê quando se abre a janela."
Excelente post.
Não consigo deixar de fazer uma referência ao Mounty...ele está ali ao lado do post com um olhar tão apelativo.
Beijos do trio :-)
Polana(A)
O poema e as janelas deram-me um murro no estômago logo de manhã...
É preciso despertar!
Abraço
Sublimes palavras de Eugénio de Andrade que conseguiu traduzir aquilo que eu sinto também quando vejo janelas neste estado - algumas já foram janelas e contam histórias de vidas...
Muitos beijinhos!!!
Penso que tudo o que foi abandonado,ficou fora de uso,tem estórias para contar,mas as janelas
são,sem dúvida,quem as quarda melhor Viram para dentro e para fora.Foram olhos e ouvidos,sabe-se lá de quem e de quantos.Mesmo agora são alvo da atenção de quem "sente".Belo post.
Kinkas
E a foto faz toda a diferença.
bjs
Que importa se velho e degradado... é belo!
Janelas são rasgos de nós.
Que sensibilidade, Justine!
aplaudimos a renovação do blog e a nova foto de perfil.
quanto ao post: nele constatamos, sobretudo, a grande sensibilidade que te caracteriza, justine.
um ronron ao primo mounty, que acumula festas e mimos da Donadele e do Fazdedono.
marradinhas afectuosas para ti
Quanta harmonia!
Quanta singeleza!
Quantos olhares!
Quanta fantasia!
Quem me dera sentir o meu espírito emoldurado pelo remanso deste post!...
Às voltas com as minhas arrelias!...
António
... e as vidas que já espreitarm por essas janelas. também as vejo. também as tenho, sim.
Gosto de olhar as janelas, as suas rugas no declínio dos dias, mesmo que abandonadas mantêm o seu ar sempre guardião de qualquer coisa!
Eugénio de Andrade e as tuas fotos fizeram um magnífico post!
Um Beijo
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Poema e imagem numa composição perfeita!
Obrigada pela partilha...
Beijos no coração!
_________________________________
Soberbo! Como sempre. Texto, imagens... e a ideia que os juntou.
Gosto do novo "Quarteto".
Abreijos.
0 blog, para "variar" está lindíssimo :)! depois, quanto ao resto... subscrevo o "cantigueiro" :)!...
beijocassss
vovó Maria
justine, vim hoje reapreciar a beleza destas imagens e a das palavras de eugénio de andrade. também aproveitei para ler alguns dos teus posts anteriormente publicados. diz-me:não há nada que possamos fazer pela Amarelinha?
deixo-te o meu abraço
La ventana (xanela) es siempre un lugar de curiosidad. Desde dentro a fuera y de fuera adentro. Causan una extraña sensación las ventanas abandonadas. No hay en ellas vida, ni curiosidad. Siembran tristeza.
Un saludo.
A beleza nos olhos de quem vê!
Perdi-me na tua música.
Bjinhos
A imagem sublinha perfeitamente a beleza do poema de Eugénio.
Belas fotos, um beijo
Quase poderias ilustrar com uma destas belas imagens o «pecado» com que nos acena o PPP!
ha cores que o tempo transformam em aromas...
que bem se respira por aqui.
abraço do vale
Como não respirar fotos, poema, compositor e interprete? Obrigada.
Ao olhar essas janelas interrogo-me sobre que vidas terão passado por ali. Que tempos de alegria ou de tristeza elas terão sido testemunha.
A nostalgia do nocturno de Chopin condiz absolutamente com essa sensação.
esta coisa das plantas virem do dentro
esta decadência
infinita
esta espécie de mistério
de vida do
avesso...
[ também eu tenho umas fotos semelhantes
tiradas... na marinha grande...
beijo G
~
Até na entropia podemos encontrar beleza!
(Gosto do novo visual...)
Bem ilustrado o poema ou bem ilustradas, com o poema, as fotos? Melhor dizendo, boa e bonita simbiose.
Que imagens!!!
Janelas abertas à vida, que resistem ao tempo.
Quantas coisas perdi, que estou a recuperar. Admiro a capacidade que tens para encontrar e cantar à vida e às coisas, da vida.
Abraços de grande amizade
Quando ao abandono humano, sucede a luxuria da natureza!
Belas imagens!
E Eugénio de Andrade será sempre Eugénio de Andrade. Assim.
Que lindas! e cheiram a Outono, não é?
(há tanto tempo que não vínhamos aqui...)
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