Entrei no navio e viajei com eles. Com os vários grupos de homens que durante muitos meses viveram dentro deste bacalhoeiro.
E senti a violência das más condições de trabalho e de descanso. E chorei a solidão à minha volta e as saudades da família. E tive medo das fúrias do mar indomável.
Desembarquei com a certeza de que há tantos heróis entre a nossa gente quantos os que andaram nas campanhas da Terra Nova.
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How deep is the ocean, Miles Davies (Just squeeze me)
Com quantos e quantos heróis nos cruzamos no dia a dia sem nos apercebermos!!!! Lindo, como sempre o teu post e sobre a música já nem preciso falar,porque sempre me encanta.
de um museu da faina do bacalhau onde poderíamos encontrar uma miríada de situações que espelham vidas no mar e em terra um espelho da história deste país
Gostei muito deste teu post, Justine, pela profunda expressão de empatia. Empatizar com aqueles que não conhecemos e que não estão factualmente à nossa frente, é uma raridade. Um abraço e boa semana!
Quantas histórias em cada cantinho. Quantos sonhos frustrados, quantos sorrisos ao voltar. Vida dura para que o peixe estivesse à mesa para muitos. Abração.
Da solidão no mar, dos que iam, e na terra, dos que ficavam. 6 meses, creio, cada "faina". Uma bela homenagem a tanta gente esquecida e de trabalho duro. Bjinho da bettips
Tantos e tantos mais do que esses que "encontraste" nessa tua "viagem" tão bem reportada em notas simples e sentidas. Tantos herois não-anónimos mas cada um com um nome honrado pela vida de trabalho que levaram. E que não podem ser esquecido. Para os lembrar, e como tu o fazes - com o lamento e apoio belíssimo do Miles Davies - também servem os museus.
Não fiz a "viagem", mas tu minoraste o meu remorso por não a ter feito.
Só, no meio do oceano, dentro de um "dory", com 3 a 4 mts de popa à proa, cuja única companhia era o nevoeiro e eventuais visitas de "icebergs", esses heróis de que falas, pescavam sózinhos à linha. A minha cara de menina recebeu muitas caricias dessas mãos calejadas pelo gelo e que tantos bacalhaus pescaram. Recordações.
Que maravilha! Conseguiste que voltasse a Massarelos para ver os Bacalhoeiros... mas aqueles eram à vela. Imaginei aquela vida dura dentro dum barco e lá fora muito mar ao redor. Beijinhos
32 comentários:
Com quantos e quantos heróis nos cruzamos no dia a dia sem nos apercebermos!!!!
Lindo, como sempre o teu post e sobre a música já nem preciso falar,porque sempre me encanta.
Um beijo.
Gente heroica de um Portugal que muitos querem dominar, amordaçar.
Belo post.Obrigado.
Abraços
Explorada por todos os Tenreiros deste país, gente nunca recebeu a gratidão da terra que alimentou durante décadas.
Abraço
Como eu também gostei de visitar o Santo André em Setembro passado!
Esta última foto está the must! :-))
Abraço
Heróis,heróis,só os anónimos,nunca os inventados.
Como sempre,lindo,também a música.
Um abraço,
mário
O tempo glorioso dos Tenreiros, o tempo da escrita salgada de lágrimas de Bernardo Santareno, dos grandes heróis sem nome, como sempre.
Belíssimo e triste.
Um beijo doce, Justine.
Há muitos heróis desconhecidos, quase todos explorados até ao tutano. Belas imagens e texto a condizer.
Beijinos
Passeando-me por aqui e sonhando com o mar alto. Com o Creoula ao fundo. Um dia destes...
Beijo.
E tantas vidas se perderam... e nenhuma foi ganha... apenas sustentada!!
Um dia defendi a ideia
de um museu da faina do bacalhau
onde poderíamos encontrar
uma miríada de situações
que espelham vidas no mar e em terra
um espelho da história
deste país
Bjs
Gostei muito deste teu post, Justine, pela profunda expressão de empatia. Empatizar com aqueles que não conhecemos e que não estão factualmente à nossa frente, é uma raridade.
Um abraço e boa semana!
Quantas histórias em cada cantinho. Quantos sonhos frustrados, quantos sorrisos ao voltar. Vida dura para que o peixe estivesse à mesa para muitos.
Abração.
E tu deste-nos a conhecer a "morada" destes heróis.
Bjs
Os verdadeiros.
Para não variar... muito bonito.
Beijo.
Deve ter sido uma bela aventura, Justine.
Da solidão
no mar, dos que iam, e na terra, dos que ficavam. 6 meses, creio, cada "faina".
Uma bela homenagem a tanta gente esquecida e de trabalho duro.
Bjinho da bettips
Tantos e tantos mais do que esses que "encontraste" nessa tua "viagem" tão bem reportada em notas simples e sentidas. Tantos herois não-anónimos mas cada um com um nome honrado pela vida de trabalho que levaram. E que não podem ser esquecido. Para os lembrar, e como tu o fazes - com o lamento e apoio belíssimo do Miles Davies - também servem os museus.
Não fiz a "viagem", mas tu minoraste o meu remorso por não a ter feito.
Quem fez a faina nos bacalhoeiros merece todo o nosso respeito e por isso aqui me junto à devida homenagem!
Tudo de bom.
Fiquei comovida com as tuas palavras de grande sensibilidade. Há sempre tanta coisa que ignoramos dos outros e das suas dificuldades!
Revejo-me totalmente nestas palavras. Senti algo muito semelhante quando lá estive também. A eloquência deste post é perfeita.
Um abraço.
Deve ter sido uma experiência muito enriquecedora.
Tanta vez que esquecemos a dura luta de muita gente, no exercício da sua profissão...
Muitíssimo obrigada, Justine. Há comentários que nos fazem muito bem também :)))
Votos de um magnífico dia!
Heróis desconhecidos mas... HERÓIS.
Um beijo.
Só, no meio do oceano, dentro de um "dory", com 3 a 4 mts de popa à proa, cuja única companhia era o nevoeiro e eventuais visitas de "icebergs", esses heróis de que falas, pescavam sózinhos à linha. A minha cara de menina recebeu muitas caricias dessas mãos calejadas pelo gelo e que tantos bacalhaus pescaram.
Recordações.
Esses heróis desconhecidos...
Justine,
Em grande forma, Amiga! Bacalhoeiros, bacalhau e Miles Davies, heroísmos e tiranias...
Um abraço de ambos!
adorava agarrar num barco e navegar sem destino
Bjinhos
Paula
obrigada
ja andava com saudades disto
Bjinhos
paula
Que maravilha! Conseguiste que voltasse a Massarelos para ver os Bacalhoeiros... mas aqueles eram à vela.
Imaginei aquela vida dura dentro dum barco e lá fora muito mar ao redor.
Beijinhos
Ai que eu sou tão velha como o Santo André!!! Mas não nasci na Holanda. Ainda bem!
Belas fotos!
Talvez os mares sejam salgados de tantas lágrimas deixadas cair, quando a saudade batia no coração destes destemidos homens.
Belíssimas fotos.
BJ,
GR
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