segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Chipre: quotidianos quase serenos

Há sempre um velho Cinema Rex nas cidades visitadas. Este é em Lárnaka.
Na praceta onde começa Odos Lidras, em Nicósia, também há reformados.
Os passeios são utilizados para conversas amenas entre vizinhos
E as vizinhas discutem receitas, enquanto os gatos preguiçam ao sol.
Ainda em Nicósia, um convite irrecusável para tomar uma infusão
Impossível não imaginar uma história de vida para este homem...
Quotidianos quase serenos!
.
Nocturne No.20, "Reminiscences", F.Chopin( Maria João Pires)

26 comentários:

Maria disse...

Um discreto passeio algures em Chipre (algures porque não conheço nenhuma das cidades...) ao som do piano da nossa pianista de Belgais...

jrd disse...

Há um cinema Rex nas minhas memórias dos quotidianos pouco serenos.
Abraço

Unknown disse...

Olá, Justine

Bela reportagem fotográfica sobre Chipre.
As amenidades mediterrânicas estão lá.

(Gosto do Chopin. Acho excelente e adequado à edição)

Bjs

GR disse...

O cuidado da música, dos registos fotográficos e dos belíssimos textos. Não há dúvida, o mais belo Blog da Blogosfera.

BJS,

GR

OUTONO disse...

...adormecemos na pauta e caminhamos em osmoses de notas musicais apelo...nesta viagem onde recordamos encontros...

Sara disse...

E que bem que os captaste! O "quase" é tão evocativo. "Quase" tanto quanto o "sereno" :)
Abraço.

trepadeira disse...

É tão bom passear em boa companhia.

Um abraço,
mário

Rosa dos Ventos disse...

Fico a pensar no que estará por baixo desta aparente serenidade...

Abraço

Lilá(s) disse...

A reportagem fotográfica está perfeita, enquanto a legenda completa!
Estou a gostar da viagem, há mais?
Bjs

lino disse...

Já fiquei com vontade de lá ir!
Beijinho

Graciete Rietsch disse...

Reportagem muito boa. Ótimas fotografias, música a condizer.
Mas por baixo da aparente tranquilidade, quanta amargura!!!!!

Um beijo.

Lídia Borges disse...

Viajar em busca do "outro" reforça a nossa identidade. Afinal não somos assim tão diferentes...

Belos registos.

Um beijo

Mar Arável disse...

Tudo pelo melhor

Bjs

M. disse...

É um prazer viajar contigo deste modo. As palavras e as imagens, dentro da sua "suficiente economia" dizem tanto! Com a arte de nos fazer imaginar para lá do que vemos e lemos.

Licínia Quitério disse...

Afinal as cidades repetem-se e, mesmo sem as conhecermos, podemos senti-las como nossas. Nas casas, nas gentes, nas misérias e nos sonhos. Tão bom viajar contigo assim.

mfc disse...

Não há dúvida que o Chipre é bem perto de nós!

R. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
R. disse...

Sem dúvida, Justine. Dir-se-ia "quase perfeitos" se não fosse a realidade... Já a harmonia entre a tua composição e a de Chopin, essa sim, apresenta-se-nos absolutamente irrepreensível.

Um abraço.

O Puma disse...

Um dia seremos de novo crianças

em viagem pelo belo

Bjs aos dois

vulcão com torneira disse...

A arte de encontrar a serenidade dos quotidianos de mão dada com a intranquilidade do tempo medido em décadas (que digo eu? em séculos, em milénios).
A sorte de o viver e de o poder viver de novo. Aqui.

bettips disse...

Pareceria qualquer "lisboa", bairros e jardins, nessas imagens! Onde os quotidianos parecem quase serenos.

(não fora em Chipre a faca que os desuniu e fez desaparecer tanta gente).

Clarice disse...

Eu me sentiria em casa nesses lugares. Muito bem retratados os recantos e pessoas.
Abração.

augusto, um entre mil disse...

ruas (enganadoramente ?) calmas, como nunca cosigo ver já na minha Lisboa.

e que saudades do antigo cinema Rex, agora uma sapataria ou outra qualquer coisa, já nem sei bem...

Alien8 disse...

Reportagem magnífica, Justine!
E eu a parar cada vez menos nos blogues... isto tem de acabar! Há-de acabar!

Um beijo.

Anónimo disse...

«Sair do comboio no Rossio, passar o Martin Moniz, entrar na Rua da Palma, (naqueles tempos, anos 60, sempre a pé...)ver o Rex à esquerda, perto uma garagem com «carreiras para a Beira». Mais acima, já Almirante Reis, o Rox, depois sapataria tal como o Rex . E também Teatro Laura Alves... Ou tudo isto está tão distante, tão baralhado, tão confuso???»

Isto contou-me o dono. Será só sonho?

A Gatinha

Duarte disse...

Os acordes da Maria João parece que facilitam o seu sono, profundo mesmo de dia.
Uma imagem que se faz peculiar aqui e além.
Por momentos senti o ar mediterraneo das ruas do Grao de Valência. Hoje mais do que nunca...
Um grande abraço, querida amiga