domingo, 6 de novembro de 2011

Questões de Ética

Na aldeia é assim, tal como no resto do país e se calhar no mundo: a beleza deixada ao abandono e o exibicionismo instituido como regra.
Questões de estética? Não. Questões de ética.
.
These foolish things, Charles Mingus

28 comentários:

João Roque disse...

Voltei...
Um beijinho.

Fernando Samuel disse...

Enfim regressado, aqui fica um beijo amigo.

São disse...

E tu achas que esta gente sabe o que é ética??

Tem excelente domingo.

Anónimo disse...

Mais uma vez fintado nos comentários...O Google a pregar partidas.

Tão responsáveis os que fazem a obra como aqueles que deviam impedir estas aberrações. Mas em termos de Urbanismo Camarário, estamos conversados. Por Sintra, é o mesmo.

Zé-Viajante

Rosa dos Ventos disse...

Uma tristeza este novo-riquismo bacoco! :-((

Abraço

jrd disse...

Diz o jornal que o "emigra" enricou e fez um chalé cheio de fenestras.

Ser mor(t)al, i.e ético disse...

E vá lá, vá lá que esta casa com "mansardas" até é suportável (nos EUA estavas em risco de um processo judicial com fortíssima indemnização)... o que é insuportável eticamente é o que se deixa destruir, o que se abandona e se é obrigado a ver abandonado.
E não entendo nada de ética sem o respeito pelo outro... Vivo ou morto: o OUTRO, por exemplo, o que fez a casa que se deixa cair.
Mas isto é feitio! Mau.

mfc disse...

Dizes bem... a Ética é demasiado abrangente e exigente para que se possa por de lado!
Um abraço, pois!

Sara disse...

Nunca tinha pensado nisto sob este prisma, mas agora que falas nisso, estou aqui a pensar para os meus botões que estás carregada de razão. O exibicionismo enquanto falha ética. Isto era capaz de dar um bom livro, ou vários.
Obrigada por este abr'olhos, como diria O' Neill.
Boa semana!

Graciete Rietsch disse...

É bem verdade. Mais vale dar nas vistas do que a beleza da simplicidade e das caraterísticas de uma região. Valha-nos a tua música.

Um beijo.

lino disse...

Ou de falta dela!
Beijinho

GR disse...

Reconheci a casa com ética.
A outra é apenas demonstração do novo riquismo sem ética, nem estética.

BJS,
GR

Graça Sampaio disse...

É bem verdade! E ninguém liga nenhuma! E as casas belas e vetustas abandonadas nas cidades, nos seus centros históricos? Metem dó.

trepadeira disse...

Pois,falta também cultura,educação e exemplos.
Patos bravos não podem fazer mais.

Um abraço,
mário

Anónimo disse...

Estética e ética, são palavras que nadam muito arredadas do nosso vocabulário,Justine

O Puma disse...

Eis a diferença

Bjs

greentea disse...

há disto por (quase) todo o lado...
mas já há aldeias em que não é permitido construir SEM ÉTICA...

Lilá(s) disse...

É incrível esta capacidade de destruir o que é belo e nosso!! preservar não faz parte dos objetivos do nosso povo...
Bjs

Patti disse...

Prefiro esta música :)

Unknown disse...

Olá, Justine

O mau da fita está na Banca que não empresta a 100%.

Agora fala-se muito da necessidade imperiosa de empobrecimento.
Não bastaria reduzir a «economia paralela» o sombrio recurso para muita falsa aflição.
Que tal pensar numa estratégia para encorpar um desígnio para o país e para os portugueses...

Bjs

Duarte disse...

Quantos sabem o que isso é?
Mas a culpa está nas instituições ao permitir estas situações.
Creio que neste caso é questão de EUROS...

Um grande abraço

R. disse...

Cara Justine, à vista de "belezas" como esta interrogo-me sempre acerca das razões de tal desfecho: quem lá terá vivido, como e o quê (são tantos os acontecimentos que preenchem uma ou várias vidas...). E invariavelmente sou assolada por uma espécie de tristeza, porque alguma coisa deve ter corrido mal para tal abandono. Uma questão (de) ética, sem dúvida.

Um abraço.

anamar disse...

Pois, Jutine, até rima...
:))

jorge esteves disse...

Pois: questões de ética!
Ou melhor: questões de (falta) de ética...

Clarice disse...

Como dia a letra da música: o novo sempre vem.
Há que se preservar a memória e o belo, mas com discernimento, ou acabaremos sem ter onde morar, plantar, educar, brincar,trabalhar porque embaixo e abaixo de onde pisamos só existem memórias. oram-se as choupanas, as cavernas, as grutas, os castelos, as casas feitas com óleo de baleia(arre!) e por aí segue a humanidade.
Beijão

M disse...

Pois eu penso que nem sempre é uma questão de ética. Porque pode haver explicações várias para que uma casa seja deixada ao abandono. Entre elas, por exemplo, falta de dinheiro para as manter, muitas vezes são herdadas em condições que já não correspondem às dos primeiros donos. Quanto à estética (ou falta dela)e exibicionismo, pois aí são factos por esse país fora. Mas que também têm explicações de vária ordem, entre elas o materialismo instalado na sociedade e a ganância pelo poder, nem que seja este pobre poder da ilusão de que é assim que se tem um lugar melhor entre os outros. Isto é o que me parece.

bettips disse...

Eu penso em ética, justiças que tardam... Bem sabes o que penso de casas abandonadas e patos bravos. Tenho de entender que depois de lavarem escadas no estrangeiro, queiram ter as suas de mármore, e seus portões dourados. Mas admira-me que o possam fazer "de qualquer maneira", sem ter a ver com as raízes.

É triste, é feio, é impante!
Bj

Licínia Quitério disse...

Horrivelzinho, com aqueles laivos de novo-riquismo do costume. Digo "do costume", mas não me acostumo.