Anda agora boiando na lagoa
o cadáver da flor que eu não tocara
se não fora o desejo irreprimível
de ver uma flor morta sobre as águas...
.
Sebastião da Gama, Cabo da Boa Esperança
.
Sonata "Patética"-Rondo-Allegro (Beethoven)
domingo, 9 de novembro de 2008
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53 comentários:
Não conhecia!...
Mas gostei!
(de ler, ver e ouvir...)
abraços!
Já sei o título - Rondó. De música, palavra,imagem. O difícil equilíbrio aconteceu.
Beijinho.
...e no entanto...lá foi para às águas...
Beijinhos
Eis um exemplo de poeta com uma obra ímpar e raramente lembrado.
Belíssima escolha, Justine.
Calmo, como este fim de tarde...
belas flores decepadas... e as correntes que as levam...
...que bonito!!!
Beijos de luz e uma semana MUITO FELIZ, amiga!
... e o desejo irreprimível de ver flores vivas sobre os azuis das águas, também vivas porque com flores vivas e azuis e vida.
Bom... gosto do poema que foste buscar para a foto (foi o contrário, não foi) mas há ali qualquer coisa... que o Beethoven vem compensar/completar, vivissimo!
Em resumo, belo post como nos habituaste (mal!).
E é tudo
o que
a minha alma
vislumbra!!!
... belo!!!
Beijos
Ausenda
Sebastião da Gama, o grande humanista e poeta da Serra da Arrábida, a "Serra-Mãe" como ele muito bem lhe chamou.
Obrigado amiga
... eram filas e filas de automobilistas no regresso a casa naquele domingo morno de Outono. Não houve um único que não parasse por um único segundo que fosse para olhar o corpo-cadáver boiando na lagoa ao lado da estrada. Fosse para lhe render uma última homenagem, ou pelo simples e mórbido prazer de observar uma flor sem vida (vá-se lá saber o que se passa na cabeça de alguns condutores de domingo... ) o certo é que paravam, atrapalhando o tráfego como diria trauteando seu Xico Buarque. Até uma jovem, que não dominava a arte de bem montar uma bicicleta, parou. E ainda lá deve continuar, fixando as pétalas defuntas sobre as águas.
viagem,
in finita mente alonnnnngada no tempo,,,
BEIJO
Lindo! Mas já nos habituaste assim, não é? Bj
Que bom reler aqui Sebastião da Gama; li-o muito numa altura da minha vida, agora despertaste-me a vontade de o reler.
Querida amiga, fizeste-me feliz...!
Este poeta tem um poema que dediquei há muitos anos à minha mãe, e que deixo hoje aqui para ti
Pequeno poema
Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...
Sebastião da Gama
Recebe todo o meu afecto num forte abraço
lindo e poderoso
Pois a foto causa-me uma pequena inveja. um dia vou conseguir tirar uma assim
Jokas
Paula
De Sebastião da Gama, guardo este poema - outrora o meu poema, o nosso poema-
O SONHO
Pelo sonho é que vamos,
Comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não frutos,
Pelo Sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
Que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
Com a mesma alegria, ao que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?
-Partimos. Vamos. Somos.
Sebastião da Gama, Pelo Sonho é que Vamos
"Também é belo uma folha caída
sobre a terra"
isto é dum poema meu.
Não conhecia o do Sebastião da Gama.
Obrigado pela partilha e pelas palavras deixadas no meu blog.
Cumprimentos
É tão raro, e tão belo, encontrar um poema de Sebastião da Gama, aqui na blogosfera...
Obrigado portanto.
Beijinhos.
A falta de gravidade que proporciona a água é perfeita para captar a beleza na expressão da entrega e a força subterrânea da corrente. Magníficas letras para começar bem a semana. Obrigada!
Beijos
a morte sobre a água. Um pouco.. enfim :)
triste pero bello a la vez
saluditos
Perfeita conjugação de som, palavra e imagem. Talvez nostálgico, mas belíssimo! **
Belo poema...a contradição de desejos...
Um título não caberia aqui. A imagem já diz tudo.
bom dia, Justine
Olá
Lindas a imagem!
Lindas as palavras!
Não é miragem!
O título inventas!
Beijos estrelados
Ler o poeta da Arrábida e vogar no hozizonte até onde o rio se funde com o oceano...
Elas são sempre mais bonitas no jardim e não como cadáveres nas jarras!
Olá Justine, bela imagem...Belas palavras...Espectacular...
Beijos
Linda a imagem , lindo o poema ...
Abraço
Justine,
belíssimo "olhar...linda fotografia a emoldurar não menos belas palavras. Excelente escolha!
boa semana, JUstine
um abraço e um :)
mariam
ah! este passado Domingo, fui ver a colecção Berardo, tive o prazer e a sorte de "fotar" uma pétala morta d'uma "ave do paraíso" boiando nas águas de um dos laguinhos do CCB! deliciosa... :)
Penso como mfc.
Gosto de as ver no jardim e só os colho quando estão na sua fase final de vida.
Parabéns pela foto.
Flor e espelho de águas azuis, conjunto perfeito.
Beijinho
Gosto de muitas coisas do Sebastião da Gama.
Este poema é muito interesante.
Faz pensar.
A imagem é belíssima.
:)
As flores mesmo correndo nos rios, têm muita beleza.
Bjs,
GR
A poesia de braço dado com a música...
Bela poesia, excepcional músico!
Bela composição fotográfica!
Belo post!
É bom saber que temos vizinhos deste quilate!
Bj
Liiiiiiiindo! Tudo. Enterneci-me. Acho mesmo que me comovi!
beijo
:))
Olá :)
O Blogue dos Manteigas de visita a este espaço :)
Gooooooostei de que li :)
Um GRANDE SORRISO :)
http://bloteigas.blogspot.com/
Grande beijinho para ti. belas imagens. belas poesias.
sempre belo.
bjs
Vim agora da Rosa Dos Ventos. Lá em casa também houve São Martinho.
bom dia Justine
Em perfeita sintonia!
Já tinha saudades de vir aqui :-)))!!
Justine, por razões alheias à minha vontade nao foi possível "aquele" abraço....:-(!
Será para a próxima visita!!!
Por razões de ordem técnica e alguma incompetência (aqui tb há disso) o acesso à net tem sido só, de quando em vez possível.
Espero em breve ter tudo nos conformes!
Um beijinho
A delicadeza.
É uma flor pequenina que flutua entre alguns de nós. Como música ou palavras ou olhares.
Bjinho
E que falta faz o título?...
Um beijo.
andas triste justine ?????????????????
um beijo para ti
essa flor, faz-me lembrar uma pequena ophelia sobre as águas.
marradinha amistosa, justine
(e diz ao mounty que tem razão, sim senhor: gato que se preze tem pelo lustroso e bem penteado. :))
Nem sei o que é mais belo, se a flor boiando se o poema.
Um belíssimo post, Justine.
Beijinhos
Tudo bem!
Sebastião da Gama, (acompanha-me desde os 13 anos) incondicionalmente!
A paisagem aquática, soberba! (Não assassinaste a flor para a fotografar, pois não?)
Quanto à Patética, nicles! (Seria uma indicação para ir ali dentro tirar a poeira ao vinil?)
O tema da morte, neste momento, deprime-me um bocado. Mas é a vida, não é?
A gataria continua confusa e os conselhos que vejo andarem por aí, não ajudam. Gato que se preze, não vai em mariquices. Há lugar para todos desde que percebam quem manda. Inclusive, quem manda na patroa.
Beijos.
magníficas imagens para tão belas palavras
beijos e bom fim de semana
Uma flor continua bonita mesmo morta na água.
Beijinhos.
isto tudo, é deveras lindo :)!
volto em breve edarei notícias.
beijocasssss
vovó Maria
creio absolutamente
na
ressurreição das
flores :)
~
Oh, a Patética!
Das primeiras, é a minha favorita :)
Olá amiga justine!
Não se precisa falar nada...
A própria natureza o diz.
Que linda imagem!
Muita paz e luz em seus caminhos.
Regina Coeli.
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