É cidade simples e fácil, com uma teia de ruas paralelas e perpendiculares (irmanando nesse aspecto com Havana e Nova York, pois claro!); tem o mar como seu polo e cerne, tanto na arte xávega como no turismo, duas das principais actividades económicas; já foi cidade industrial importante, de que hoje apenas restam vestígios.
Orgulha-se ainda de possuir estruturas culturais invejáveis, e uma arquitectura do século passado digna de apreço - a mercearia da Rua 19, só ela (bom, juntemos-lhe também a feira das 2ªs...) justifica uma visita prolongada à cidade...
Tudo isto, envolvido pela ternura e generosidade dos amigos que nos abriram os braços e a sua terra, fez desta visita uma estadia inesquecível.
E ao mar, rico e perfumado, se volta sempre. Dizem que por causa dele a cidade tem o nome que tem: dois náufragos galegos, salvos de morte certa por se terem agarrado a um tronco de árvore, já na praia discutiam que árvore era aquela que lhes salvara a vida - es castaño, dizia um, enquanto o outro afirmava, convicto - es pino! Es pino!
.
22 comentários:
Fotos, texto e musica. Simetrias.
Belas fotografias nos ofereces. Como se chamam os nativos dessa linda cidade que tão bem descreves?
Pois são os espinhenses, Benó! E os pescadores descendentes do grupo de pescadores que se diz ter fundado a cidade há uns cem anos, vindos da região de Ovar, ainda hoje são chamados vareiros.
Belas imagens! Não vou lá há mais de 40 anos e tenho pena.
Beijinho
Equilíbrios na assimetria
Bjs
Obrigada, Justine. Estava indecisa entre espinheiros ou espinhenses. Uma boa semana.
Espinho através do teu olhar é mais bonito.
Sim, são vareiros. Contudo, pronuncia-se "BAREIROS"
Belas fotos.
Gd BJ,
GR
Sendo eu um dos visados na ternura e generosidade(que exagero), recomendo uma visita. Ainda ontem o meu sobrinho de 5 anos, viu pela primeira vez, sair a rede com o mais variado tipo de peixe... ficou fascinado.
Alex
Não conheço Espinho.
"Onde as ruas não têm nome."
Terei de me perder na quadrícula um destes dias.
Luís, impossível perderes-te na quadrícula: as ruas pares são paralelas ao mar, as ímpares são as perpendiculares! E tudo a cheirar a mar...
De novo o mar e desta vez de Espinho!
Não conhecia a história do nome...:)
Lindo!
Abraço
Foi como se me tivesses proporcionado uma viagem ao passado. Enquanto lia, ouvia a música e via as imagens, fui recordando a minha infância passada nesses areais e noutros muito perto.
Quando era miúdo não gostava de Espinho, mas hoje volto lá com alguma frequência. Quanto mais não seja, no comboio que quinzenalmente me leva e traz do Porto.
Lindo este texto. Ao lê-lo fiquei a gostar mais de Espinho onde eu ia muitas vezes, de comboio, com a minha filha mais nova, apesar de o mar ser um pouco traiçoeiro.
E lá também tenho dois ótimos amigos.
Um beijo.
Conheço mal... Como Carlos Barbosa , sinto a cidade no comboio.
Sorte a tua, Justine.
E Cascais, para quando???
Beijo grande
Não conheço mas, vou pesquisar. E que belas fotos!
Bjs
dá vontade de lá voltar com as tuas fotos a sorrirem para nós !!
Com algum espinho, que às segundas não me deixava chegar a tempo a São Jacinto. Outras o Senhor da Pedra, não muito longe!
O voo na Tiger da Costa Verde!...
As ruas numeras, por isso o de NY, quanto sabes?
Esse mar sempre como companheiro de viagem, e os desafios na praia, e vem de tão longe!
Saudades me deixas, amiga da alma. Besos
Excelente... e partilhado. Com os amigos, comtigo.
Obrigado.
Um dia vou conhecer Espinho assim. Saindo para a rua e respirando o cheiro a mar.
:)
De tudo sabia, do cheiro, das ruas e das vidas. Mas não da fala dos galegos salvos que me ensinaste!
Aprendemos sempre, não é?
(amigos bons em lugares lindos... que simetria, J.)
Bj da bettips
es pino revisited.
gostei do passeio virtual.quase me deu vontade de ir até lá.
abraço
Bonitas, as tuas fotografias!
(a propósito das suas ruas caracteristicamente perpendiculares; já foste a Vila Real de Santo António? Ou esqueceste-te?...)
abraço.
Enviar um comentário