Por momentos dançam nas colinas
ou nos olhos das rolas:
vão para o sul, procuram
a luz molhada das ilhas,
os minúsculos pés da chuva,
a crepitação do mar,
ainda verde e com resina,
a alma das pequenas praças,
os pardais, o sussurro das matinas.
.
Eugénio de Andrade, Rente ao Dizer
.
Offenbach, Barcarolle, The Tales of Hoffmann
(Berliner Phil.Classical, Karajan)
42 comentários:
E choveu, e choveu, e choveu...
até que o sol as venceu!
Começar assim o dia, é um privilégio...
Abracinho.
Ana
Que beleza de poema!! Gosto muito de Eugénio de Andrade.
Beijos.
Hoje o céu aqui em cima está assim, pintalgado de azul!
E que lindo poema tu escolheste para as tuas imagens...
Abraço
Que post tão bonito, tão doce...
Será da sensibilidade da autora, com certeza. Obrigada, Justine!
Só mesmo ele para nos por a dançar nos olhos das rolas.
e o cheiro:
a nunca
esquecer,
~
*
é tempo de colher: a noite
iluminou-se bago a bago: vais surgir
para beber de um trago
como um grito contra o muro.
Sou eu, desde a aurora,
eu — a terra — que te procuro.
,
in - Eugénio de Andrade,
,
brisas serenas,
,
*
E o azul do nosso céu sempre nos visitando...
Bjs
Uma trilogia perfeita.
Gostei muito.
Que céu!
Um forte abraço
O grande EUGÉNIO DE ANDRADE
Boa memória
Abraço
E choveu, choveu muito, amanhã virá o sol.
Hoje a minha fugiu. Ficou presa na casa de alguém. Chamava por ela e ela respondia assustada. Nessa altura nuvens escuras perpetuaram-se por mim adentro. Depois pedi muito, pedi tanto e de coração que a vizinha lá soltou a gata e ela voltou a casa...
As nuvens passaram e o sol brilha.
É assim Eugénio de Andrade: com ele tudo se transforma e tudo é novo...
Um beijo.
________________________________
Obrigada pelo belo poema compartilhado!!!
O céu azul é tão lindo...
Beijos de luz e o meu carinho!
__________________________________
Tudo a condizer... até os contos de Hoffmann.
Um mundo bonito, como deveria ser para todos.
Um beijo
Recomeçar os comentários nos blogs amigos e encontrar Eugénio de Andrade e Offenbach juntos é um privilégio...
Beijinho.
Sempre diferentes
as nuvens
e os poetas.
Bjs
As nuvens são desenhos que fazemos no céu!
E são desenhos únicos.
Oh amiga e a quantidade de cabeças que com elas, levam? :)
Um beijinho Justine!
também dançam nas palavras do poeta e nos nossos olhos, as nuvens.
belo post - e mais não digo, para não me repetir...
abraço grande
Lindo!
Sabes que desde pequena que adoro nuvens. Sou capaz de ficar horas a olhá-las vendo as diversas formas que vão tomando.
E tenho um sonho, esse sim absurdo, porque jamais se concretizará: quando ando de avião, apetece-me estender a mão através de uma janela que não se abre, e tocar numa.
Beijinhos
Ainda noutro dia, observava um molho delas junto ao mar, pensando que e«iria escrever sobre o que vi.
É mágica a espuma das nuvens.
A tua música fez-me semicerrar os olhos e idealizar-me voando céu fora metida numa núvem branca.
Obrigada Justine.
Um céu assim foi feito para voaaaar!
Um céu assim foi feito para voaaaar!
Poema belo , e com ele vou seguindo a música . Anoitece , exactamente agora!
Abraço, Justine
__________ JRMARTO
Ás vezes sento-me numa delas e dou aí um pulo e depois apanho a boleia de outra para voltar...
Fascinam-me desde sempre!
Um grande abraço!
Eugénio de Andrade ganha maior dimensão com as tuas fotos e a ternura com que fazes os teus posts!
Beijo
Justine,
o nome mais lindo!
Deste-me um pedaço de céu, no teu post, sabias?
... na escolha do poema, no "olhar" das nuvens, no escutar na música....
Abraçíssimo apertadíssimo (daqueles que...)
Eugénio, Offenbach, essas fotos de azul e algodão... e partimos um pouco da terra, Justine!
Obrigado!
adoro a calma inconstante do ceu
Jokas
Paula
Como eu gosto de Eugénio! Como eu gosto desta música! Nas nuvens...
Um beijo.
Beijinhos com os pés bem assentes na terra, apesar da beleza das palavras, das fotografias e da música
:)))
a barcarola dos contos de Hoffman... as núvens... ambos os temas a lembrarem-me a minha mãe... a ilha... as saudades (boas)...
beijocassss
vovó Maria
Que momento bom!
Um beijo.
a alma das pequenas praças,
os pardais, o sussurro das matinas.
.
todas as manhãs os procuro, os encontro ...
Que belo poema!!! Divinal.
Parabéns pela escolha.
Já alguma vez abriste janelas, para ouvir estrelas? Vou começar a pensar nisso quando chegar a Primavera; gostaria de conversar com elas a noite toda!!!
Bem preciso!!!
Estou a passar um "mau período" na minha vida, daí as minhas ausências...
beijinhos.
como
o
mais
branco-azul,
~
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