Por toda a parte, desde Washington
me perseguem. Mesmo em Camden,
junto ao túmulo de Whitman
vinham com o outono
comer à mão. Mas é de noite
que mais me procuram: os olhos negros
continhas acesas.
Agora vou deitar-me à sombra do rio
até um deles entrar neste poema
e fazer a casa.
.
Rente ao Dizer, Eugénio de Andrade
.
Eine Kleine Nachtmusik, Mozart
.
27 comentários:
Beijos de T-Shirt às riscas com monograma bordado.
:)))
Pois! Os esquilos. Também trouxe um atrás de mim, quando passei por Washington Square :))
Que coincidência curiosa! A discrição (será timidez?) do Eugénio de Andrade é tanta que nem demos pela companhia que nos fez nesta viagem. Teríamos gostado de trocar impressões com ele, sobre esquilos e outras coisas...
Ou talvez tenha sido a delicadeza e sensibilidade dele a querer deixar-nos sós. Os dois. De mãos dadas...
Ainda pode ter sido por estar enlevado a ouvir o Mozart.
De qualquer maneira, mesmo à posteriori, é agradável saber que tivemos este companheiro de viagem.
Ó Sr. Esquilito, chegue-se para lá, faxavori, para eu poder aproveitar a sombrita e descansar, que isto aqui faz um calor que não se pode, sim??
Hãã?? You didn't understand??
Ah, pois, que estouvada que eu sou, vou ter que falar americano, se quiser alguma coisa...
Olhe, sabe que mais?? Não se incomode, o Mounty percebe-me, vou lá falar com ele, pronto!
São tão simpáticos...
Mas sobre o que é que o nosso Eugénio não escreveu?!
Numa pausa (para respirar este ar, ou esta chuva...) vim ver os teus esquilos. E deliciar-me com Eugénio.
Obrigada...
Oh, são tão "guidigudi"!
continuação de boas férias.
Boas férias
e se for no campo
porque não
de pernas para o ar
Rente ao dizer... a POESIA.
Um beijo.
Uma espécie de globalização da poesia: de quem a escreveu e de quem a lembrou e viveu em terras do outro lado do mundo e a vive também do lado de cá deste mundo redondo.
Os esquilos são mágicos também... gostava de ter um bosque cheio deles...
Muitos beijinhos! Bom fim-de-semana!!!
Eugénio global em poesia rente ao chão. Um chão muito alto.
Só ele (e alguém levando-o no pensamento) para "amar poetando" esquilos soltos e atentos.
Bjinho
adoro esquilos, querida justine...
também me persegem
de certo modo,
rentes aos olhos vivos-vivos...
beijo
~
E entrou... e que bem fez a casa!
Abreijo.
Das empatias!
Eugénio continua entre nós através da sua poesia!...
Beijos!
Ora aqui estão eles os malandrecos,lindos
bj
Justine,
Espectacular, o périplo americano! Desde as peculiaridades dos gatos brasileiros à sardinha portuguesa que chega a todo o lado, ainda que mal tratada, 'tadinha! A fruta... pois eu, quando lá estive, só consegui arranjar fruta muito bonita, mas completamente insípida... à venda nos bons hipermercados de várias cidades norte-americanas. Fico a pensar na razão do recuo de muitos anos por causa de polícias e cavalo, mas tenho cá a minha ideia...
No mais, vivam os esquilos, castigue-se quem prende a gatinha e mime-se o gato que tanto chama a donaminha.
Bom fim de semana!
Ah como gosto de os encontrar!
Em Madrid, nos jardins do Prado, em Londres nos jardins "da Princesa"!
São tão engraçados, tão vivazes!
Um beijo, bom domingo.
E o Mounty não teve ciúmes?
Continuação de bom Agosto.
Eugénio de Andrade, um olhar poético sobre tudo em seu redor!
E tu a seguir-lhe as pegadas...
Abraço
Os esquilos são tão simpáticos e engraçados.
Outro poeta mais para desvendar ;).
beijos
Como é que escreve assim??? Como é que se compõe assim????
Não, não é inveja. É espanto!
Beijinho.
São tão queridos e ternurentos os esquilos! Beijos.
Hola justine, que tal el veranito.
Sabes ahora cuando estuvimos en galicia mi hija no hacia mas que buscar ardillas por todos los arboles y no vio ninguna, jajaja
le enseñare tus fotos para que se le quite el antojo
saluditos
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