quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Lisboa, a que sempre se regressa

















Ontem, o passeio foi premeditado e divertido: do Marquês até ao Rossio, para apreciar e fotografar as esculturas de Robert Indiana.
E nos canteiros da Avenida, já os prenúncios da primavera.
Lisboa a bela, a cruel.




19 comentários:

Anónimo disse...

Lisboa, aquilo que somos e o que deveríamos ser.Seremos.Estamos a ser.

Por mais que procure, não vejo outro caminho: continuar. Todos os dias.

Anónimo disse...

Eu Lisboa nasci, em Lisboa cresci até em-velho-ser, em Lisboa muito ou tanto ou tudo. Ou nada!
Mas pergunto-me se Lisboa me quer, ou porque consente que façam dela o que dela me afasta, me repele. Sempre atraído, sempre repelido.

Pois é... Lisboa, saudade do que poderia ser, com os seus canteiros, com as esculturas de outros, contigo.
E se de saudades também sou, de onde sou é de aqui, de onde estou.

Pois é, Campaniça... por mais que haja quem procure, não há outro caminho que não o de continuar a caminhar. No rumo escolhido, certo. Todos os dias.

Rosa dos Ventos disse...

Apesar de todos os esforços em contrário Lisboa continua bela...
E então o Chiado à noite...

nuno leite disse...

Primeiro estranha-se, depois entranha-se... Do miradouro da Graca avista-se a Kerkstraat, em Amsterdao, tambem ela de canteiros. A luz sera, porem, outra... ..."nao ha outro caminho que nao o de continuar a caminhar."...

A.Mello-Alter disse...

Cheguei via; Parvinha da Silva.
Gosto das fotos.

Justine disse...

Campaniça, Zambujal, Rosa: Lisboa será sempre um amor mal resolvido: haverá sempre recaídas,por aquilo que ela tem de bom, apesar do que tem cada vez mais de mau...

Justine disse...

Nuno, a Graça é mesmo o centro do mundo, e a luz única! E gostei muito da citação...

Justine disse...

a.mello,chegaste por uma óptima via,e obrigada pela visita.
Retribuirei :))

Maria disse...

Justine

Saí de manhã e fui pela marginal até à Praça do Comércio, subi a Rua da Prata, Rossio, Restauradores, Avenida (com paragem a meio, já sabes onde), Marquês, Saldanha e.......
.... não vi nada disto. Não vi escultura nenhuma, não vi nada....
... é esta a Lisboa que me esmaga e de que eu não gosto.
No fim de semana darei por lá uma saltada, para ver se vejo pelo menos a escultura do amor....

Beijo

Maria disse...

Esqueci-ne de dizer que estou na caminhada. Nessa, nesta. Que é a nossa. E que continuaremos caminhando.... sempre....

Justine disse...

Maria, tinhas a tua atenção na caminhada, não estavas a olhar para o caminho :))
As esculturas estão na faixa central da Avenida, em pleno Marquês e bem no meio dos Restauradores. Vai até lá sim, que vale a pena
Beijo

Anónimo disse...

Citações...
As citações, e a "gostei muito da da citação feita" (e a emoção a subir até às lágrimas... isto dos olhos não está ainda bem...), e a "... tinhas a tua atenção na caminhada, não estavas a olhar o caminho", porra que é demais... vou-me deitar!
Amanhã há/à luta... como todos os dias!

GR disse...

Lá venho eu tirar toda a poesia. Os comentários hoje!!Gostei muito do comentário “Zambujal”.
Costumo a dizer que necessito de ir a Lisboa, uma ou duas vezes por ano, nem que seja para dizer mal. É um vício.
Na realidade, Lisboa tem mais encanto na tua fotografia!

GR

Justine disse...

Mountolive, não há colírio que te cure desse incómodo... :)

Justine disse...

GR, dizer mal das coisas que estão mal é positivo, faz bem ao fígado e à pele!

Rui Caetano disse...

Lisboa é uma tentação, uma atração fatal. Gosto muito da lá ir e já tenho saudades dessa viagem que tarda.

Anónimo disse...

Música: E todo o Chico Buarque...
Eu sou doido por ele, e tenho tudo.
Querendo, é só pedir.
joaqgod@gmail.com/

PS: Nem é preciso ser com jeito.

Justine disse...

:)
Bom fim-de-semana a todas e todos

APC disse...

Gostei. E do teu conceito de amor mal resolvido também! É...! :-)