quarta-feira, 30 de julho de 2008

Revisitando infâncias









Pela mão delicada e esclarecedora do meu pai percorri todo o país há muitos, muitos anos. Hoje, tendo passado ao seu neto o testemunho cúmplice e o gosto das deambulações , regresso docemente a algumas infâncias não totalmente perdidas, reconhecendo-me em casas e praças, em santuários e tradições. Como aquela, obrigatória e algo inquietante, de tirar uma foto montada num cavalinho a fingir.
Que bem sabe iluminar os corredores da memória!

36 comentários:

Anónimo disse...

Fotos lindíssimas. Mais uma sugestão a pedir-te para uma viagem de fim de semana (quando isso for possível...).

Os meus filhos, quando tinhsm 5 e 6anos, tiraram umas fotos nuns cavalinhos de papelão por um fotógrafo "à la minute", na feira de Vila Franca.

Campaniça

Anónimo disse...

belas fotos de outros tempos não muito longinquos, se pensarmos que:-cada um de nós vai a caminho dos 100. Há hora não!
Sabe sempre bem recordar!

Rosa dos Ventos disse...

A quem o dizes...
Se recuar à infância também as janelas da minha memória deixam entrar o sol a jorros!
Obrigada pelas imagens, onde revi locais de passeios obrigatórios, e pelas palavras.

Abraço

Fernando Santos (Chana) disse...

Olá Justine, belas fotografias do nosso património...Espectacular...
Beijos

Anónimo disse...

Que bem sabe iluminar os corredores da memória nem que seja por osmose...
No entanto, acho que o melhor do fotógrafo "à la minute" é... o fotógrafo. Tenho a impressão que lá o encontrei, assim, há 60 anos! O cavalicoque de pasta é que deve ter sido substituido.

JPD disse...

Olá Justine

É essa uma das vantagens da memória.
Combinada com os afectos proporciona réplicas de ternura indeléveis.

mdsol disse...

Lindíssima Justine:

A fotografia do cavalinho...Fotografias muito expressivas!
Que "desencontro" escusado me impediu de partilhar as deambulações... A sério que tive pena...Muita!
A ressaca passou mas com um domingo muito mau! (Era de prever, apesar de todas as precauções).
Beijos de fica para a próxima e está prometido...
:)

Duarte disse...

Felizmente este é o Portugal de ontem e de hoje, que não perca esse ar castiço, progredindo.
Conseguiste comover-me! A minha avó Arminda era a promotora dessa ideia: todos os anos uma saída de passeio em família.
Aquele País que amealhei passeio a passeio, foi o que a posteriori dei aos meus filhos, e que agora vejo, com agrado, fazer com os meus netos.
Fui muito feliz nesta incursão por "Revisando infâncias", obrigado.

Um grande abraço desde Valência, e até quando queiras.

mariam [Maria Martins] disse...

tão bonito!as palavras, belas fotos...
à tanto tempo que não vou p'ra essas bandas! adorei reviver...obrigada!

Portugal é lindo!

boa semana
um grande sorriso :)

Pitanga Doce disse...

Fiquei aqui a ouvir o magnífico piano enquanto Julinha rodopiava à minha volta. Alma de bailarina, tem a minha menina.

Obrigada e boa noite Justine.

samuel disse...

Grandes, grandes corredores, povoados de gente simpática mas sempre "muito alta"...

Sal disse...

Gostei muito, Justine.
Eu também me tenho andado a passear por esses corredores da memória. Até programei um post para amanhã, vê lá tu. Andamos sincronizadas.
Ou será... do tempo?
:))

beijinhos

BlueVelvet disse...

Lindas fotografias.
E embora nos deixem alguma nostalgia, é muito bom ter recordações.
Há quem não as tenha.
Beijinhos

bettips disse...

Inquietante é o abandono. o mau tratamento. das coisas e das memórias.
E como vemos sempre mais e mais, com olhos-outros!
Lindo, o Norte visto neste relance de misticismo. Sim, que além das igrejas pesadas de temor, tirar uma foto "assim" era mais que mistério para nós...
Bjinhos

vieira calado disse...

E com que espectaculares fotografias hoje nos brindou!
Cordiais saudações.

João Roque disse...

Coisa linda esta de fotografias de tempos passados; quase me emocionei ao ver o fotógrafo com o cavalinho...

Daniel disse...

Justine

Depois de se fazer 30 anos, as memórias desfilam. Se as sabemos guardar as boas e esquecer as menos boas, então a vida vale a pena!...
Daniel

mena maya disse...

Que bom seria que todos tivessem memórias de uma infância doce e feliz...somos de faco muito priviligiados!

Comovente e lindo este passeio que resultou também numa bela homenagem ao teu pai!

Um abraço

mena maya disse...

Que bom seria que todos tivessem memórias de uma infância doce e feliz...somos de faco muito priviligiados!

Comovente e lindo este passeio que resultou também numa bela homenagem ao teu pai!

Um abraço

Conceição Paulino disse...

as memórias e as peregrinações pelos lugares dos afectos deixam por vezes um amargo na boca ao ver locais e coisas belas mal tratadas, mas as doces memórias que delas guardamos dão-lhes uma patine de ternura que é única.

Bjs
Luz e paz

M. disse...

Pelo menos o cavalinho a fingir não dá coices... :-)
Agora a sério a sério (porque a minha primeira observação só era a sério), revisitar as infâncias mexe sempre dentro de nós, com esse misto de saudade, de reconhecimento e de reconhecimento em papel sépia. Acho eu, mas cada um terá a sua memória. Com mais cores ou menos cores, Carandache ou Viarco, tinta da China ou aguarela...
Gostei da sequência de imagens, em particular da passagem dos cavalos de verdade para o cavalinho a fingir.

M. disse...

Fui ver ao google, que não me lembrava exactamente como se escreve o nome dos lápis de cor. Vi lá Caran d'Ache. Tem piada que lhe subtraí o apóstrofo não sei porquê. Questão de pertença em estado degradado? Talvez, quem sabe.

com senso disse...

Curiosamente também eu nas minhas férias deste ano andei a revisitar os meus tempos de infância.
Percebo por isso muito bem o que sentiu com aqueles pequenos "instantâneos" do quotidiano que nos trazem à memória tantas e tantas coisas vividas num tempo em que todos os sonhos ainda eram possíveis.
Gostei imenso das suas fotos e dessa forma doce de passagem de testemunho da memória familiar.
Um post muito, muito belo.

Fernando Samuel disse...

Ah! este doce doer das viagens à infância...

Belas as fotos (como é hábito) e texto a condizer (como hábito é)...

~pi disse...

obrigada pela magnífica viagem

acesa

aqui


luz es e sombra s do peito


[ este cavalo este fotógrafo: ser

até

às

lágrimas



~

Manuel Veiga disse...

"eu tinha umas asas brancas
asas que um anjo me deu
quando cansado da terra
bati-as, voava ao céu..."

(sabe-se por lá por que estranha catarse invoco a singeleza desta quadrinha do A. Garrett...rsss)

gostei de percorrer os (teus)corredores...

Lúcia disse...

Tão bom - sentir os cheiros que entraram em nós noutros tempos.
E esse cavalinho a fingir também aparece por cá aos fins de semana. É uma ternura - o cavalo, a câmara e o fotógrafo.
Beijos

Ynot Nosirrah disse...

Olha eu passando aqui para prestigiar seu trabalho. Boa noite.

conscienciaacademica.blogspot.com.

Estranha pessoa esta disse...

Muito bonitas... todas as imagens.

Assim como a música.

Um abraço.
Vive e Sorri Sempre :) ***

Maria disse...

E de memórias também somos feitos....
Excelentes fotografias, Justine.

Tinta Azul disse...

Que belas deambulações. E como é bom deambular...
Beijo grande

Anónimo disse...

Obrigada pela partilha.
Bjocas, regressarei masi tarde.
Vou buscar o cão!

vida de vidro disse...

É um sentimento reconfortante esse de percorrer lugares e situações que nos povoam a memória. Por vezes também nos causa alguma estranheza. Nada se mantém imutável. Felizmente. **

joão marinheiro disse...

Em algumas das fotos reconheci os lugares da minha infância deambulante...belas.
Abraço daqui

Ynot Nosirrah disse...

Olha eu passando aqui para prestigiar seu trabalho outra vez. Boa noite.

conscienciaacademica.blogspot.com.

jorge esteves disse...

Bem grado o teu olhar sobre as memórias!...

abraços!