Pela mão delicada e esclarecedora do meu pai percorri todo o país há muitos, muitos anos. Hoje, tendo passado ao seu neto o testemunho cúmplice e o gosto das deambulações , regresso docemente a algumas infâncias não totalmente perdidas, reconhecendo-me em casas e praças, em santuários e tradições. Como aquela, obrigatória e algo inquietante, de tirar uma foto montada num cavalinho a fingir.
Que bem sabe iluminar os corredores da memória!
36 comentários:
Fotos lindíssimas. Mais uma sugestão a pedir-te para uma viagem de fim de semana (quando isso for possível...).
Os meus filhos, quando tinhsm 5 e 6anos, tiraram umas fotos nuns cavalinhos de papelão por um fotógrafo "à la minute", na feira de Vila Franca.
Campaniça
belas fotos de outros tempos não muito longinquos, se pensarmos que:-cada um de nós vai a caminho dos 100. Há hora não!
Sabe sempre bem recordar!
A quem o dizes...
Se recuar à infância também as janelas da minha memória deixam entrar o sol a jorros!
Obrigada pelas imagens, onde revi locais de passeios obrigatórios, e pelas palavras.
Abraço
Olá Justine, belas fotografias do nosso património...Espectacular...
Beijos
Que bem sabe iluminar os corredores da memória nem que seja por osmose...
No entanto, acho que o melhor do fotógrafo "à la minute" é... o fotógrafo. Tenho a impressão que lá o encontrei, assim, há 60 anos! O cavalicoque de pasta é que deve ter sido substituido.
Olá Justine
É essa uma das vantagens da memória.
Combinada com os afectos proporciona réplicas de ternura indeléveis.
Lindíssima Justine:
A fotografia do cavalinho...Fotografias muito expressivas!
Que "desencontro" escusado me impediu de partilhar as deambulações... A sério que tive pena...Muita!
A ressaca passou mas com um domingo muito mau! (Era de prever, apesar de todas as precauções).
Beijos de fica para a próxima e está prometido...
:)
Felizmente este é o Portugal de ontem e de hoje, que não perca esse ar castiço, progredindo.
Conseguiste comover-me! A minha avó Arminda era a promotora dessa ideia: todos os anos uma saída de passeio em família.
Aquele País que amealhei passeio a passeio, foi o que a posteriori dei aos meus filhos, e que agora vejo, com agrado, fazer com os meus netos.
Fui muito feliz nesta incursão por "Revisando infâncias", obrigado.
Um grande abraço desde Valência, e até quando queiras.
tão bonito!as palavras, belas fotos...
à tanto tempo que não vou p'ra essas bandas! adorei reviver...obrigada!
Portugal é lindo!
boa semana
um grande sorriso :)
Fiquei aqui a ouvir o magnífico piano enquanto Julinha rodopiava à minha volta. Alma de bailarina, tem a minha menina.
Obrigada e boa noite Justine.
Grandes, grandes corredores, povoados de gente simpática mas sempre "muito alta"...
Gostei muito, Justine.
Eu também me tenho andado a passear por esses corredores da memória. Até programei um post para amanhã, vê lá tu. Andamos sincronizadas.
Ou será... do tempo?
:))
beijinhos
Lindas fotografias.
E embora nos deixem alguma nostalgia, é muito bom ter recordações.
Há quem não as tenha.
Beijinhos
Inquietante é o abandono. o mau tratamento. das coisas e das memórias.
E como vemos sempre mais e mais, com olhos-outros!
Lindo, o Norte visto neste relance de misticismo. Sim, que além das igrejas pesadas de temor, tirar uma foto "assim" era mais que mistério para nós...
Bjinhos
E com que espectaculares fotografias hoje nos brindou!
Cordiais saudações.
Coisa linda esta de fotografias de tempos passados; quase me emocionei ao ver o fotógrafo com o cavalinho...
Justine
Depois de se fazer 30 anos, as memórias desfilam. Se as sabemos guardar as boas e esquecer as menos boas, então a vida vale a pena!...
Daniel
Que bom seria que todos tivessem memórias de uma infância doce e feliz...somos de faco muito priviligiados!
Comovente e lindo este passeio que resultou também numa bela homenagem ao teu pai!
Um abraço
Que bom seria que todos tivessem memórias de uma infância doce e feliz...somos de faco muito priviligiados!
Comovente e lindo este passeio que resultou também numa bela homenagem ao teu pai!
Um abraço
as memórias e as peregrinações pelos lugares dos afectos deixam por vezes um amargo na boca ao ver locais e coisas belas mal tratadas, mas as doces memórias que delas guardamos dão-lhes uma patine de ternura que é única.
Bjs
Luz e paz
Pelo menos o cavalinho a fingir não dá coices... :-)
Agora a sério a sério (porque a minha primeira observação só era a sério), revisitar as infâncias mexe sempre dentro de nós, com esse misto de saudade, de reconhecimento e de reconhecimento em papel sépia. Acho eu, mas cada um terá a sua memória. Com mais cores ou menos cores, Carandache ou Viarco, tinta da China ou aguarela...
Gostei da sequência de imagens, em particular da passagem dos cavalos de verdade para o cavalinho a fingir.
Fui ver ao google, que não me lembrava exactamente como se escreve o nome dos lápis de cor. Vi lá Caran d'Ache. Tem piada que lhe subtraí o apóstrofo não sei porquê. Questão de pertença em estado degradado? Talvez, quem sabe.
Curiosamente também eu nas minhas férias deste ano andei a revisitar os meus tempos de infância.
Percebo por isso muito bem o que sentiu com aqueles pequenos "instantâneos" do quotidiano que nos trazem à memória tantas e tantas coisas vividas num tempo em que todos os sonhos ainda eram possíveis.
Gostei imenso das suas fotos e dessa forma doce de passagem de testemunho da memória familiar.
Um post muito, muito belo.
Ah! este doce doer das viagens à infância...
Belas as fotos (como é hábito) e texto a condizer (como hábito é)...
obrigada pela magnífica viagem
acesa
aqui
luz es e sombra s do peito
[ este cavalo este fotógrafo: ser
até
às
lágrimas
~
"eu tinha umas asas brancas
asas que um anjo me deu
quando cansado da terra
bati-as, voava ao céu..."
(sabe-se por lá por que estranha catarse invoco a singeleza desta quadrinha do A. Garrett...rsss)
gostei de percorrer os (teus)corredores...
Tão bom - sentir os cheiros que entraram em nós noutros tempos.
E esse cavalinho a fingir também aparece por cá aos fins de semana. É uma ternura - o cavalo, a câmara e o fotógrafo.
Beijos
Olha eu passando aqui para prestigiar seu trabalho. Boa noite.
conscienciaacademica.blogspot.com.
Muito bonitas... todas as imagens.
Assim como a música.
Um abraço.
Vive e Sorri Sempre :) ***
E de memórias também somos feitos....
Excelentes fotografias, Justine.
Que belas deambulações. E como é bom deambular...
Beijo grande
Obrigada pela partilha.
Bjocas, regressarei masi tarde.
Vou buscar o cão!
É um sentimento reconfortante esse de percorrer lugares e situações que nos povoam a memória. Por vezes também nos causa alguma estranheza. Nada se mantém imutável. Felizmente. **
Em algumas das fotos reconheci os lugares da minha infância deambulante...belas.
Abraço daqui
Olha eu passando aqui para prestigiar seu trabalho outra vez. Boa noite.
conscienciaacademica.blogspot.com.
Bem grado o teu olhar sobre as memórias!...
abraços!
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