Os pavilhões eram maiores, mais imponentes e muito, muito misteriosos. A pequenez do tempo devolveu-lhes a dimensão real...
...mas a ternura mantém-se intacta, eternizada no gesto.
Lembranças de passeios antigos intensificam a teia de emoções, em vertigem de cor e odor.
Apenas resta um jardim a cheirar a abandono e uma casa marcada pelos sulcos do tempo. Mas nos corredores da memória ainda se ouvem risos de criança.
Tudo em tons de passado.
.
It's easy to remember, John Coltrane Quartet
43 comentários:
O que eu me fartei de andar de baloiço e de bicicleta e de barco no lago. Beijinhos.
Olá
Depois de umas flores primaveris deliciosas em seus tons, encanto-me com a sua escrita e recordações e adoro o Mounty!
Beijos estrelados
Olá
Depois de umas flores primaveris deliciosas em seus tons, encanto-me com a sua escrita e recordações e adoro o Mounty!
Beijos estrelados
Palmilhamos os lugares do passado e as memórias avivam-se...
Creio ter visto, por um momento, na foto de baixo, uma menina com bibe e um gato ao colo, sentada num degrau da escada...
:)
Beijos
Depois de tudo... lá ficou a memória...
Um beijo.
Qual a dimensão do tempo?
Quantos gestos eternos?
Na teia das emoções, na vertigem da cor e de odor, alguma dor e muita nostalgia. Mas há, também, o perene riso da criança que fomos a invadir os corredores da memória.
Tudo tão vivo e tão belo. Com o Coltrane a ajudar.
Que engraçado: não sabia que temos este passado em comum.
Foi lá, no jardim, que o meu querido pai me ensinou a andar de bicicleta.
Beijinhos
Também por lá "passarinhei"... e bem perto havia uma casa de chocolates , que durante muito tempo , foram os melhores do mundo!!
claro , depois o tempo deu outros sabores a cinhecer...
Goosto das Caldas e um destes dias vou lá.
Beijinho
"conhecer"" Gosto", ai as gafes...
Sim.Quando se é criança tudo tem uma dimensão maior.
Mas noto que ainda existe uma "criança" a espreitar pelo portão do jardim.
Lambranças das corridas pelo jardim?
Um abraço.
Das minhas deambulações forçadas, antes do vinte e cinco de Abril, guardo uma recordação especial das Caldas. Os seis meses que lá vivi tiveram quase o sabor de férias. Foi como se, por artes mágicas, me tivesse conseguido libertar da tensão permanente em que vivia.
Quando entrei nesse jardim, fiquei fascinada com a altura e as cores dos pavilhões.
Ainda guardo na memória a beleza das formas e da cor das cerâmicas de Bordalo Pinheiro.
Já foi há muitos anos mas lembro-me como se tivesse acontecido ontem.
Campaniça
ESTE TEU TEXTO TÃO BEM ENFEITADO PELAS LINDAS FOTOS FEZ-ME LEMBRAR UMA IDA NA SEMANA PASSADA A LISBOA ONDE PASSEI EM DIVERSOS SÍTIOS QUE FREQUENTEI E TRABALHEI E NENHUM JÁ EXISTE!
BJS
TD
lindos como sempre
Jokas
Paula
Que belíssimas imagens, e que momento musical tão bom !
Valeu bem a passagem ...
Ahn!
Já acabou !?
cordialmente
____________ JRMARTo
Ali bem perto, enriqueci durante uns tempos a minha colecção de casas em miniatura. e os chocolates a que a Anamar se refere continuam, apesa de tudo, a ser bons.
Que bem que tu emolduras as tuas memórias... E como as contas bem!
:))
Os reencontros com o passado, esse retroceder no tempo, beneficiam-nos, já que enriquecem-nos: saímos reconfortados.
Bonitas imagens.
Beijinhos com a ternura que inspiram as tuas palavras.
Fica a memória de Coltrane que essas caldas não conheci e esão demasiadamente silenciosas.
Estes jardins fabulosos - e bocados da minha infãncia por lá...
Há muito tempo que não vou às Caldas da Rainha, mas esse enorme casarão merecia melhor sorte!
Abraço
Com alguma surpresa vejo que estou muito e bem acompanhada nas minhas reminiscências caldenses...
Que tal formarmos o Clube dos Nascidos e Criados nas Caldas??:))
É sempre uma emoção passear nos corredores da memória...!
Eu gostei de passear por lá!
Um beijo
Das memórias que nos vão construindo e amparando.
A nostalgia anda por aqui. Voltar ao lugar aonde fomos crianças e ver que o tempo realmente passou. Para nós e para o lugar.
beijos e boa tarde
Estou aqui a ver se percebo se são as Caldas da Rainha ou outras. Se for a primeira, adoro a vila (cidade?).
a memória revisitada em belas fotos
beijos
... quem sabe se nos "há muitos anos" que aí passava 2 ou 3 anos seguidos, olhámos as coisas com o mesmo amor?
Sem o saber...
Há as coisas belas - abandonadas - e mesmo assim, resistem! Espreitaremos sempre...
Bjinho
(da bettips)
Teresa
São as da Rainha D. Leonor, pois claro!!
(Cidade, cidade...)
*
um belo Jardim
em decadencia á 20 anos,
e como até a Bordalo querem
destruir, restam as Cavacas,
Mercado das Caldas,
uma ex-fonte de riqueza das
Peixeiras da Nazaré e de Peniche,
e
Tudo acabou
Tudo morreu
Nada ficou . . .
Talvez a memória . . .
,
conchinhas deixo,
,
*
Como tudo era grande quando éramos pequenos! Só a ternura, essa, se acrescenta e avoluma.
Memórias de coração, as tuas.
Um beiji.
Memórias belas revisitadas! Que belo é este jardim nas Caldas da Rainha, que também eu revisitei com a minha mãe na passada segunda feira de Carnaval!Que entusiasmada conversa tivemos eu e ela!bem haja. abraço terno. Até breve. Azul.
Olá Justine, belas fotografias acompanhadas com belo texto...Espectacular....
Beijos
Todas lindas as fotos, mas a última é muito especial!
Linda esta tua forma de reencontrares a menina que foste!
Beijinhos
Os pavilhões eram bem maiores... mas quanto a isso e ao que mais tão bem descreves, é (quase) sempre assim.
Abreijos
que, na viagem por esses teus lugares da memória, recordar a alegria seja, ainda, alegria.
marradinhas, justine
Belas
serenas memórias
Justine,
Passei e passeei por lá, faz muito tempo... Belas fotos as que aqui puseste, e bem acompanhadas por palavras certeiras.
Logo a primeira fotografia me fez lembrar
"When I was small
And Christmas trees were tall..."
"Now we are tall
And Christmas trees are small..."
Talvez te lembres.
P.S.: O comentário assinado pela Lola no post anterior também é meu :)
Justine,
conheço tão mal as Caldas, perante as tuas fotos e memórias!
Será que sem memória minha, mas com as tuas presentes, um dia ao passar por lá, ouvirei os risos da criança que foste?
:)
Um beijo
lindissimo blog, muito bom vir aqui.
Maurizio
Confesso: inicialmente as Caldas era apenas o ponto intermédio, aos fins-de-semana, entre a Ota (onde eu estava na Base Aérea) e a Foz do Arelho...
Muitos anos mais tarde, (re)descobri as Caldas. E volto. Sempre que posso.
(...e à Foz do Arelho, também!)
abraços!
quantas histórias não se poderiam contar por aqui...
bjs
Pois, as Caldas, também elas no meu tempo de adulta...
Fotografias de hoje com um olhar no passado e um texto admirável.
Como já tinhas saudades deste espaço.
Bjs
GR
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