Justine, é maravilhoso ver o que a Natureza faz. Nos enche os olhos e a alma. E a casa silenciosa e transparente é uma bênção dos céus. Se soubesses o quanto esta cidade aqui pode ser barulhenta!
Dei pela tua ausência. Mesmo que sempre estejas onde eu estou, fazes-me sempre falta quando não estás, por mais curtas que sejam as ausências. Mas valeu a pena. Regressaste à casa humilde. Que mais rica ficou, com o teu silêncio e a tua transparência. E as tuas fotos e as tuas legendas, que nos trouxeram a vida que lá fora foste colher.
belíssima partilha de um poético percurso. é assim mesmo: regressas mais humilde, mais rica; também depois de viajares pelas nuvens de dias anteriores, às quais soubeste roubar um pedaço de sol escondido, que transportas para casa nas mãos visíveis, juntamente com o aroma e a cor renovada das flores.
a Humana pediu-me para te transmitir que, quando se sentir melhor, te vai preparar um miminho, que depois poderás encontrar lá no jardim.
Nada me resta aqui, a não ser a promessa de que cozinharei para si uma bela tarte de requeijão com doce de frutos vermelhos para lanchar consigo no jardim da sua vida... maravilhoso este percurso e bela a sua admiração pela natureza pura, transformante, que nos intriga. Parabéns pelo espaço que é o seu. Obrigada pela visita. Leu bem o meu poema, Justine. Melhor do que o pensei ao escrever. Obrigada.
A Natureza apazigua. E é tão bom conversar com ela. Lembro o dia em que senti pela primeira vez o que era esse diálogo silencioso com os campos, a irmandade perfeita.
Lembraste-me um pouco Sophia de Mello nesse regresso silencioso a casa, entre outras frases tão poéticas que escreveste a propósito do teu surpreendente jardim!
És uma contadora de histórias, através do olhar! Linda, a tua casa acolhedora e o jardim, um paraíso para meditar! Estas fotos e legendas, são tão serenas, até parece que o mundo é bonito.
Tinha aqui um pensamento à medida nossa: "Immobile, assis sans rien faire, le printemps vient, l'herbe pousse". Poeta chinês, anónimo. (sempre que falo em China - e é mal antigo - me dá comichões. Mas os poetas, os artistas...talvez eles salvem a humanidade do terror permanente) Bj
24 comentários:
Justine, é maravilhoso ver o que a Natureza faz. Nos enche os olhos e a alma. E a casa silenciosa e transparente é uma bênção dos céus. Se soubesses o quanto esta cidade aqui pode ser barulhenta!
beijos matinais
Percebo à minha maneira.
Como sois, reinventados.
Sempre, em florescência de cada dia...
Bjinho
Dei pela tua ausência.
Mesmo que sempre estejas onde eu estou, fazes-me sempre falta quando não estás, por mais curtas que sejam as ausências.
Mas valeu a pena.
Regressaste à casa humilde. Que mais rica ficou, com o teu silêncio e a tua transparência. E as tuas fotos e as tuas legendas, que nos trouxeram a vida que lá fora foste colher.
belíssima partilha de um poético percurso.
é assim mesmo: regressas mais humilde, mais rica; também depois de viajares pelas nuvens de dias anteriores, às quais soubeste roubar um pedaço de sol escondido, que transportas para casa nas mãos visíveis, juntamente com o aroma e a cor renovada das flores.
a Humana pediu-me para te transmitir que, quando se sentir melhor, te vai preparar um miminho, que depois poderás encontrar lá no jardim.
marradinhas amistosas
As mãos invisíveis da VIDA...
Acho também segura da autoria de uma excelente edição
lindo lindo lindo!!
trans
pa
rente! :)
itinerário de beleza. o teu...
PITANGA, tenta esquecer o barulho dessa cidade e aproveita o que ela tem de belo, muito belo!
BETTIPS, cada dia nos reinventa!
M'Olive,nós sabemos fazer a simbiose entre o "lá fora" e o "cá dentro", não é?
Idun,és uma gata-poeta:) E espero o miminho da tua humana, desejando-lhe melhoras!
FS,...que nós tantas vezes esquecemos.
JPD, obrigada pela visita e pelo cumprimento. Volta sempre!
UN DRESS, vindo de ti, purista/artista, é um enorme comprimento!
HERÉTICO, é a beleza que nos torna melhores...já lá dizia o Kant(se não estou a confundir...)
Nada me resta aqui, a não ser a promessa de que cozinharei para si uma bela tarte de requeijão com doce de frutos vermelhos para lanchar consigo no jardim da sua vida... maravilhoso este percurso e bela a sua admiração pela natureza pura, transformante, que nos intriga. Parabéns pelo espaço que é o seu. Obrigada pela visita. Leu bem o meu poema, Justine. Melhor do que o pensei ao escrever. Obrigada.
Um beijo. Até breve. Azul.
Azul, já tenho água a crescer-me na boca! Olha que quem não cumpre promessas vai pró inferno :))
A Natureza apazigua. E é tão bom conversar com ela. Lembro o dia em que senti pela primeira vez o que era esse diálogo silencioso com os campos, a irmandade perfeita.
Perante este itinerário de magia, a minha visita hoje não pode ficar invisível. Deixo um rasto de apreço.
M.também partilho dessa sentimento panteísta.
LQ, obrigada e que a magia te toque
BOM FIM DE SEMANA A TODAS/TODOS
já está, no jardim, o tal miminho para ti, preparado pelas mãos da minha Humana.
marradinhas & ronrons
Lembraste-me um pouco Sophia de Mello nesse regresso silencioso a casa, entre outras frases tão poéticas que escreveste a propósito do teu surpreendente jardim!
Abraço
IDUN,um mimo delicioso, que eu tentei retribuir por mail...
ROSA, estou encantada por reconheceres ecos da Sophia nas minhas emoções primaveris!Beijo
Justine,
És uma contadora de histórias, através do olhar!
Linda, a tua casa acolhedora e o jardim, um paraíso para meditar!
Estas fotos e legendas, são tão serenas, até parece que o mundo é bonito.
Um bj,
GR
GR, e quando é que vens até cá, para confirmares que o mundo pode ser bonito?
Tinha aqui um pensamento à medida nossa:
"Immobile, assis sans rien faire, le printemps vient, l'herbe pousse".
Poeta chinês, anónimo.
(sempre que falo em China - e é mal antigo - me dá comichões. Mas os poetas, os artistas...talvez eles salvem a humanidade do terror permanente)
Bj
Excelente texto, Justine. Superior à beleza das fotos.
Gostei especialmente da última frase, "silenciosa e transparente". E como te percebo....
Um beijo
o teu blog é encantador.
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