Numa das suas «Histórias com Juízo» - intitulada «Votos» - o Mário Castrim conta que «na minha casa foram a votos para saber quem era a pessoa mais importante e cada qual escreveu num papelinho» - o GATO escreveu: «A pessoa mais importante é escusado dizer quem é, porque toda a gente sabe que sou eu»...
Já agora... não tem interesse nenhum... mas gosto de contar: Prólogo- quando o gato começou a tomar posições, o ao computador suspendeu o trabalho, fechou a mão esquerda impedida de teclar e ainda tentou continuar só com a direita. Cena em sequência - o ao computador parou tudo o que as antigas musas o estavam inspirando (e obrigações exigindo) e ficou olhando, embevecido, o gato e a fotógrafa enquanto as suas/deles andanças (poucas) e manigâncias (muits). Hesitou, até presentir, pelos ron-ron-ronsssszzz, que o gato adormecia ou fingia que, e a dona fotógrafa dava a tarefa por terminada, e abriu a mão esquerda e recomeçou o interrompido com a espera(nça) que as musas não tivessem ido a outras vidas (sem gatos). Prólogo (não fotografado) - o gato em seu sono espreguiçou-se, esticou a pata esquerda e com ela ocupou parte do teclado onde o do computador tinha (tinha!) a intenção de trabalhar. Foi assim porque eu vi. Fui testemunha ocular.
Mountolive,apesar de estar um excelente making off do filme, não era suposto mostrar os bastidores...assim perde-se o encantamento do faz-de-conta, o fascínio da ilusão que é o cinema:))
ora, não fosse mounty um felino que conhece todas as artimanhas de sedução, sobretudo quando o visado é um sensível escrevedor!
o ron ron ron foi só um intervalo e mais uma estratégia para despertar atenções...e uma certa cumplicidade com a justine, para que ela pudesse acabar a sessão fotográfica em beleza e fazer-nos sorrir.
Que delícia é ver de perto a ternura do convívio sereno com os humanos. Assim fossemos também nós, pacientes, ternos, dedicados, leais, uns com os outros. Muito bonita a sequência e a ternura implícita. Um beijo. Até breve. Azul.
A justine tem toda a razão quanto aos "making-off". Eu sei que o mountolive não tinha qualquer intenção de estragar o "efeito do filme" mas, de certo modo, fê-lo. E digo isto porque cada vez que aqui passo, cada vez gosto mais de ver a sequência porque cada vez consigo ver melhor o "filme" como o espectador do "filme" e não como o dono... da mão, mero figurante acessório que, no "making-off", teria outras coisas para dizer e que talvez dessem para serem outros "filmes". Ou não serem...
15 comentários:
... ou como se adormece ao quinto click...
Excelente sequência de fotos e comentários (gostei particularmente do ron ron ron..)
Palpita-me que... vencido, mas não convencido!. Voltará ao ataque!
Abraços!
O meu grande mal é fazer tudo, o que eles querem.
Largo tudo!
Como se pode resistir a uns olhos, a um pelo, a um jeito assim!
As fotos…vou tentar arranjar um adjectivo supremo, para esta obra fotográfica.
GR
Esse é um anjo da guarda mascarado de gato... Um bombom.
Numa das suas «Histórias com Juízo» - intitulada «Votos» - o Mário Castrim conta que «na minha casa foram a votos para saber quem era a pessoa mais importante e cada qual escreveu num papelinho» - o GATO escreveu: «A pessoa mais importante é escusado dizer quem é, porque toda a gente sabe que sou eu»...
Maria, ele fica a fazer ron-ron mesmo depois de adormecer. Parece um eco!
TP,claro, a sedução é contínua, e normalmente produtiva!
GR, não me embaraces com os teus elogios...
Bettips, anjo da guarda,psiquiatra,sei eu que mais...
FS, como o Castrim conhecia bem os gatos!
Já agora... não tem interesse nenhum... mas gosto de contar:
Prólogo- quando o gato começou a tomar posições, o ao computador suspendeu o trabalho, fechou a mão esquerda impedida de teclar e ainda tentou continuar só com a direita.
Cena em sequência - o ao computador parou tudo o que as antigas musas o estavam inspirando (e obrigações exigindo) e ficou olhando, embevecido, o gato e a fotógrafa enquanto as suas/deles andanças (poucas) e manigâncias (muits). Hesitou, até presentir, pelos ron-ron-ronsssszzz, que o gato adormecia ou fingia que, e a dona fotógrafa dava a tarefa por terminada, e abriu a mão esquerda e recomeçou o interrompido com a espera(nça) que as musas não tivessem ido a outras vidas (sem gatos).
Prólogo (não fotografado) - o gato em seu sono espreguiçou-se, esticou a pata esquerda e com ela ocupou parte do teclado onde o do computador tinha (tinha!) a intenção de trabalhar.
Foi assim porque eu vi. Fui testemunha ocular.
Mountolive,apesar de estar um excelente making off do filme, não era suposto mostrar os bastidores...assim perde-se o encantamento do faz-de-conta, o fascínio da ilusão que é o cinema:))
ron ron ron
r o n
ora, não fosse mounty um felino que conhece todas as artimanhas de sedução, sobretudo quando o visado é um sensível escrevedor!
o ron ron ron foi só um intervalo e mais uma estratégia para despertar atenções...e uma certa cumplicidade com a justine, para que ela pudesse acabar a sessão fotográfica em beleza e fazer-nos sorrir.
marradinhas amistosas
Que delícia é ver de perto a ternura do convívio sereno com os humanos. Assim fossemos também nós, pacientes, ternos, dedicados, leais, uns com os outros. Muito bonita a sequência e a ternura implícita. Um beijo. Até breve. Azul.
A justine tem toda a razão quanto aos "making-off". Eu sei que o mountolive não tinha qualquer intenção de estragar o "efeito do filme" mas, de certo modo, fê-lo.
E digo isto porque cada vez que aqui passo, cada vez gosto mais de ver a sequência porque cada vez consigo ver melhor o "filme" como o espectador do "filme" e não como o dono... da mão, mero figurante acessório que, no "making-off", teria outras coisas para dizer e que talvez dessem para serem outros "filmes". Ou não serem...
Ó dono, vai passando, sim! Se fizeram o Rambo VI ou VII ou lá o que foi, mais facilmente faremos nós o "Brincadeira adiada" II e III, e...
Gosto de gatos. Além de muitas outras coisas, "ensinam gaivotas a voar".
Uma festinha no pelo adormecido. :)
http://presente-imovel.blogspot.com/2008/03/pacincia.html
Cumprimentos.
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